domingo, 2 de junho de 2013

HAMMED: Exautão


 919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se
melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti
mesmo.”          
O LIVRO DOS ESPÍRITOS

O Livros dos Espíritos, já em 1857, estava apontando a necessidade do homem de se conhecer para melhorar-se. Alguns anos depois, Kardec lançaria o Evangelho Segundo o Espiritismo para dar mais luz ao ser humano de como melhorar-se e se transformar em homem de bem. A jornada de conhecimento de si é árdua, vezes dolorosa, mas os bons espíritos sempre nos mostram e exemplificam de que esse é o caminho certo para um dia nos livrarmos das dores da alma. Nos últimos 20 anos, a literatura espírita caminhou mais nesse viés psicologico e espíritos como Joanna De Angelis, Ermance Dufaux e Hammed, enveredaram pela seara da psicologia à luz do espiritismo com algumas obras muito interessantes. Dentre essas obras, trago aqui um capítulo de um livro ditado pelo espírito Hammed ao médium Francisco do Espírito Santo  em 2004 chamado "Um Modo de Entender". Este é apenas um dos 55 capítulos desta bela obra.


Exaustão
Por Hammed (Espírito), Francisco do Espírito Santo (Médium)
"Por isto, eu me comprazo nas fraquezas, nos opróbrios, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte" (II Coríntios, 12:10.)

Teu cansaço ou fraqueza é fruto de tua falta de limites. 
O "excesso de bagagem'' que carregas e que torna tua vida mais pesada se deve à suposta necessidade de exagerado controle das coisas e das pessoas e à falsa idéia de que és superior em tudo o que fazes.
Tua ansiedade te leva a fazer ou a resolver as coisas imediatamente. 
O que poderias executar em um dia queres fazer em instantes.
Teu perfeccionismo impõe-te realizar tarefas impecáveis, quando poderias fazê-las com esmero, mas não com perfeição.
Ao invés de viveres cada dia como uma alegre e fascinante viagem de aprendizado, tomas a vida como uma expedição cansativa e constrangedora, com metas inatingíveis. 
O perfeccionismo é inimigo de tua paz interior.
Tua insegurança te induz a concretizar feitos e eventos, não para tua realização interior, e sim para receberes aplausos exteriores. 
A necessidade de te sentires superior te traz um elevado dispêndio de energia emocional.
Tua baixa estima te leva aos píncaros do exagero em produzir cada vez mais. Por sentires menos que os outros, tendes a compensar tua autodesconsideração tentando fazer diversas coisas ao mesmo tempo. A preocupação com o julgamento dos outros te faz "tropeçar" nas estradas da vida.
Tua exaustão não é produto de teu trabalho no bem, nem perda energética na doação de forças ao edifício do Cristo, mas produto do teu "ego onipotente", que acredita que tudo pode, tudo faz e tudo deve ver.
No labor cristão, felizmente, o esforço e o desgaste são restaurados, a criatura se alimenta energeticamente. 
Entra em contato com seus potenciais internos e, a partir daí, sente os prazeres da alma. 
A respeito disso escreve Paulo de Tarso: "Por isto, eu me comprazo nas fraquezas, nos opróbrios, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte". Portanto, tem calma. Calma não é lentidão ou desleixo. É, antes de tudo, conquista de quem aprendeu que o Criador sempre faz a sua parte, esperando que a criatura, igualmente, faça a sua. 
Lembra-te de que a tua parte é uma pequena parcela que deve ser retirada de tuas forças e utilizada de conformidade com teus limites, ou seja, proporcionalmente a tuas conquistas e possibilidades.

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