Joana de Ângelis
Psicografado por
Divaldo Franco
O processo da evolução ântropo-sociológica do ser humano não se fez acompanhar pelo desenvolvimento psicológico, que deveria, pelo contrário, precedê-lo.
Sendo um ser essencialmente constituído pela energia pensante, ela teria predominância no comportamento, imprimindo suas necessidades mais vigorosas, que se transfeririam para o cérebro, por ela modelado, passando a conduzir a maquinaria física, como conseqüência das suas expressões psicológicas. Não obstante, em razão da sua estrutura original, simples, destituída de complexidades, esse desabrochar de valores torna-se lento, fixando cada conquista, de forma que a próxima se apóie na anterior que lhe passa a constituir alicerce psíquico.
Os sentimentos, por isso mesmo, surgem, a pouco e pouco, arrebentando a concha na qual se aprisionam em latência, apresentando-se como impulsos e tendências que se comportarão no futuro como hábitos estruturados, formadores de novos campos vibratórios a se tornarem ação.
O desconhecimento de determinadas experiências inibem-no psicologicamente, permitindo que verdadeiros algozes psicológicos tomem campo no comportamento, que se transformam em conflitos perturbadores, inibidores, trabalhando para a formação de existências fragmentadas.
Às vezes se apresentam difíceis de remoção imediata, exigindo terapia demorada e grande esforço do seu portador, caso esteja realmente interessado na conquista da saúde emocional.
Ao invés de assim agir, pelo contrário, o indivíduo refugia-se na distância, evitando compromissos sociais e emocionais que acredita não saber administrar, tornando a situação mais complexa na razão direta em que evita os contatos saudáveis, que podem arrancá-lo da situação alienante.
Desequipado de coragem e de estímulos para vencer-se e superar os algozes, mais se aflige, reflexionando negativamente, e deixando-se embalar pelas mórbidas idéias da autocomiseração ou da revolta, da auto-punição ou do pessimismo, que passam a constituir-lhe companheiros constantes da conduta interior, que externa como amargura, insegurança, mal-estar.
Os mecanismos da evolução constituem força propulsionadora do desenvolvimento dos germes que dormem em latência, aguardando os fatores propiciatórios ao seu desempenho.
A princípio, de forma incipiente, depois com mais vigor, por fim, com espontaneidade, que se torna característica da personalidade, abrindo mais espaços para a aquisição dos valores mais elevados da inteligência e do sentimento.
Para a eficiência do afã deve ser empreendida uma bem direcionada luta interior, firmada em propósitos de relevância em relação ao futuro, e de superação das marcas do passado.
A constituição de cada indivíduo mantêm os sinais de todo o processo de crescimento, tal como ocorre com todos os seres em a Natureza.
Na botânica, a cor das folhas e flores, o sabor dos frutos, mesmo que da mesma espécie, expressam as características do solo no qual se encontram. O mesmo ocorre entre os animais, que são resultado das condições climáticas e ambientais, da alimentação e do tratamento que recebem, variando de expressões conforme os lugares onde se movimentam.
Muitos caracteres psicológicos têm a ver com os fatores mesológicos e suas implicações na conduta.
Assim, os algozes psicológicos que afetam a um expressivo número de pessoas, aguardam decisão e ajuda para arrebentarem as suas amarras retentivas, que impedem a plenificação da criatura.
Divaldo Franco
O processo da evolução ântropo-sociológica do ser humano não se fez acompanhar pelo desenvolvimento psicológico, que deveria, pelo contrário, precedê-lo.
Sendo um ser essencialmente constituído pela energia pensante, ela teria predominância no comportamento, imprimindo suas necessidades mais vigorosas, que se transfeririam para o cérebro, por ela modelado, passando a conduzir a maquinaria física, como conseqüência das suas expressões psicológicas. Não obstante, em razão da sua estrutura original, simples, destituída de complexidades, esse desabrochar de valores torna-se lento, fixando cada conquista, de forma que a próxima se apóie na anterior que lhe passa a constituir alicerce psíquico.
Os sentimentos, por isso mesmo, surgem, a pouco e pouco, arrebentando a concha na qual se aprisionam em latência, apresentando-se como impulsos e tendências que se comportarão no futuro como hábitos estruturados, formadores de novos campos vibratórios a se tornarem ação.
O desconhecimento de determinadas experiências inibem-no psicologicamente, permitindo que verdadeiros algozes psicológicos tomem campo no comportamento, que se transformam em conflitos perturbadores, inibidores, trabalhando para a formação de existências fragmentadas.
Às vezes se apresentam difíceis de remoção imediata, exigindo terapia demorada e grande esforço do seu portador, caso esteja realmente interessado na conquista da saúde emocional.
Ao invés de assim agir, pelo contrário, o indivíduo refugia-se na distância, evitando compromissos sociais e emocionais que acredita não saber administrar, tornando a situação mais complexa na razão direta em que evita os contatos saudáveis, que podem arrancá-lo da situação alienante.
Desequipado de coragem e de estímulos para vencer-se e superar os algozes, mais se aflige, reflexionando negativamente, e deixando-se embalar pelas mórbidas idéias da autocomiseração ou da revolta, da auto-punição ou do pessimismo, que passam a constituir-lhe companheiros constantes da conduta interior, que externa como amargura, insegurança, mal-estar.
Os mecanismos da evolução constituem força propulsionadora do desenvolvimento dos germes que dormem em latência, aguardando os fatores propiciatórios ao seu desempenho.
A princípio, de forma incipiente, depois com mais vigor, por fim, com espontaneidade, que se torna característica da personalidade, abrindo mais espaços para a aquisição dos valores mais elevados da inteligência e do sentimento.
Para a eficiência do afã deve ser empreendida uma bem direcionada luta interior, firmada em propósitos de relevância em relação ao futuro, e de superação das marcas do passado.
A constituição de cada indivíduo mantêm os sinais de todo o processo de crescimento, tal como ocorre com todos os seres em a Natureza.
Na botânica, a cor das folhas e flores, o sabor dos frutos, mesmo que da mesma espécie, expressam as características do solo no qual se encontram. O mesmo ocorre entre os animais, que são resultado das condições climáticas e ambientais, da alimentação e do tratamento que recebem, variando de expressões conforme os lugares onde se movimentam.
Muitos caracteres psicológicos têm a ver com os fatores mesológicos e suas implicações na conduta.
Assim, os algozes psicológicos que afetam a um expressivo número de pessoas, aguardam decisão e ajuda para arrebentarem as suas amarras retentivas, que impedem a plenificação da criatura.
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