segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Cartaz de As Mães de Chico Xavier
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Novo livro de Ermance sai em março
Algumas abordagens:
Armas espirituais
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Obesidade mental
O Prof. Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard, publicou em 2001 o seu polêmico livro “Mental Obesity”, que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.
Nessa obra introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna. Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física decorrente de uma alimentação desregrada. É hora de refletir sobre os nossos abusos no campo da informação e do conhecimento, que parecem estar dando origem a problemas tão ou mais sérios do que a barriga proeminente. ”
Segundo o autor, “a nossa sociedade está mais sobrecarregada de preconceitos do que de proteínas; e mais intoxicada de lugares-comuns do que de hidratos de carbono.
“Os ‘cozinheiros’ desta magna “fast food” intelectual são os jornalistas, os articulistas, os editorialistas, os romancistas, os falsos filósofos, os autores de telenovelas e mais uma infinidade de outros chamados ‘profissionais da informação’”.
Não se trata nem de uma era em decadência, nem de uma ‘idade das trevas’ e nem do fim da civilização, como tantos apregoam. ”
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Quem é Meimei
Irma de Castro Rocha, Meimei |
A Origem da Doença
Durante toda a infância Meimei teve problemas em suas amígdalas. Tinha sua região glútea toda marcada por injeções. Logo após o casamento, voltou a apresentar o quadro, tendo que se submeter a uma cirurgia para extração dessas glândulas. Infelizmente, após a operação, um pequeno pedaço permaneceu em seu corpo, dando origem a todo o drama que viria a ter que enfrentar, pois o quadro complicou-se com perturbações renais que culminaram com hipertensão arterial e craniana.
Devido à hipertensão, passou a apresentar complicações oculares, perdendo progressivamente a visão e tendo que ficar dia e noite em um quarto escuro, sendo que nos dois últimos dias de vida já estava completamente cega. Durante os últimos dias de vida, o sofrimento aumentou. Tinha de fazer exames de urina, sangue e punções na medula, semanalmente. Segundo Arnaldo Rocha, seu marido, Meimei viveu esse período com muita resignação, humildade e paciência.
Os momentos finais foram muito dolorosos. Seus pulmões não resistiram, apresentando um processo de edema agudo, fazendo com que ela emitisse sangue pela boca. Seus últimos trinta minutos de vida foram de desespero e aflição. Mas, no final deste quadro, com o encerramento da vida física, seu corpo voltou a apresentar a expressão de calma que sempre a caracterizou. Meimei foi enterrada no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.
Surge Chico Xavier
Aproximadamente cinqüenta dias após a desencarnação da esposa, Arnaldo Rocha, profundamente abatido, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Chico Xavier. Arnaldo não era espírita e nunca privara da companhia do médium até aquele momento. Quase dez anos atrás haviam-no apresentado a ele, muito rapidamente. Ele devia ter pouco mais de doze anos. O que aconteceu ali, naquele momento, mudou completamente sua vida. E é ele mesmo quem narra o ocorrido: "Chico olhou-me e disse: "Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei"... Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: "Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira." E, dessa forma, após olhar a foto que Arnaldo lhe apresentara, Chico lhe disse: - Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!"
E, naquela noite, em uma reunião realizada em casa de amigos espíritas de Belo Horizonte, Meimei deixou sua primeira mensagem psicografada. E, com o passar dos anos, Chico foi revelando aos amigos mais chegados que Meimei era a mesma Blandina, citada por André Luiz na obra "Entre a Terra e o Céu" (capítulos 9 e 10), que morava na cidade espiritual "Nosso Lar"; disse, também, que ela é a mesma Blandina, filha de Taciano e Helena, que Emmanuel descreve no romance "Ave Cristo", e que viveu no terceiro século depois de Jesus.
Enfim, para concluir, resta apenas dizer que "Meimei" era um apelido carinhoso que o casal Arnando-Irma passou a usar, após a leitura de um conto chamado "Um Momento em Pequim", de autor americano. Ambos passaram a se tratar dessa forma: "Meu Meimei". E, segundo Arnaldo, Chico não poderia saber disso.
(Meimei - expressão chinesa que significa "amor puro")
Materialização de Meimei
"Uma noite, sentimos um delicioso perfume. Intimamente, achei que era o mesmo que Meimei costumava usar. Surpreendi-me quando percebi que o corredor ia se iluminando aos poucos, como se alguém caminhasse por ele portando uma lanterna. Subitamente, a luminosidade extinguiu-se. Momentos depois, a sala iluminou-se novamente. No centro dela, havia como que uma estátua luminescente. Um véu cobria-lhe o rosto. Ergueu ambos os braços e, elegantemente, etereamente, o retirou, passando as mãos pela cabeça, fazendo cair uma cascata de lindos cabelos pretos, até a cintura. Era Meimei. Olhou-me, cumprimentou-me e dirigiu-se até onde eu estava sentado. Sua roupagem era de um tecido leve e transparente. Estava linda e donairosa! Levantei-me para abraçá-la e senti o bater de seu coração espiritual. Beijamo-nos fraternalmente e ela acariciou o meu rosto e brincou com minhas orelhas, como não podia deixar de ser. Ao elogiar sua beleza, a fragrância que emanava, a elegância dos trajes, em sua tênue feminilidade, disse-me: - "Ora, meu Meimei, aqui também nos preocupamos com a apresentação pessoal! A ajuda aos nossos semelhantes, o trabalho fraterno fazem-nos mais belos e, afinal de contas, eu sou uma mulher! Preparei-me para você, seu moço! Não iria gostar de uma Meimei feia!"
Texto de Arnaldo Rocha. Trecho do livro "Chico Xavier - Mandato de Amor". União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992.
Irmã Scheilla
Scheilla é um espírito muito conhecido e querido no movimento espírita brasileiro. As primeiras manifestações datam de pouco tempo depois de seu desencarne, em um grupo espírita da cidade de Macaé (RJ), por meio do médium Peixotinho. Chegou inclusive a se materializar e produzir belos fenômenos de efeitos físicos, como "apport", transporte e distribuição de flores e pequenos objetos e a impregnação do ambiente com éter ou perfumes.
"Tudo indica que Scheilla vinculou-se, algum tempo após a sua desencarnação em terras alemãs, às falanges espirituais que atuam em nome de Jesus, no Brasil.
Atualmente nossa querida Mentora trabalha na Espiritualidade juntamente com Cairbar Schutel, Coordenador Geral da Colônia Espiritual Alvorada Nova. Scheilla ,"desenvolve um trabalho forte e muito amplo com dedicação ímpar, coordenando quatorze equipes cujos coordenadores formam com ela o Conselho da Casa de Repouso, o qual se reúne periodicamente, decidindo às questões pertinentes à Casa.
Conta-nos R. A. Ranieri que, numa das primeiras reuniões de materialização, realizada pelo médium "Peixotinho", iniciadas em 1948, já surgiu a figura caridosa de Scheilla. "Em Belo Horizonte, marcou-se uma pequena reunião que seria realizada com a finalidade de se submeter a tratamento dona Ló de Barros Soares, esposa de Jair Soares. No silêncio e na escuridão surgiu a figura luminosa de mulher, vestida de tecidos de luz e ostentando duas belas tranças. Era Scheilla, entidade que na última encarnação animou a de uma moça alemã. Nas mãos trazia um aparelho semelhante a uma pedra verde-clara e ao qual se referiu dizendo que era um aparelho ainda desconhecido na Terra, emissor de radioatividade. Fez aplicações com o aparelho em dona Ló. A simplicidade e a beleza do espírito nos falava das regiões benditas da perfeição. Depois de alguns minutos, levantou-se da cadeira e fez uma belíssima pregação evangélica com sotaque alemão e voz de mulher."
Em vários grupos espíritas brasileiros, além de sua atuação na assistência à saúde humana, ela sempre se caracterizou em trazer às reuniões certos objetos (fenômeno de transporte) e distribuir no recinto éter ou perfume. É por isso que fica no ambiente um encantador perfume de flores.
Conta-nos Joaquim Alves (Jô) sobre uma ocorrência com a presença de Chico Xavier: "Chico aplicava passes. Ao nosso lado, ocorreu um ruído, qual se algum objeto de pequeno porte tivesse sido arremessado, sem muita violências. (-Jô - disse um médium - Scheilla deu-lhe um presente). Logo mais, procuramos ao nosso derredor e vimos um caramujo grande e adoravelmente belo, estriado em deliciosas cores. Apanhamo-lo, incontinenti, e verificamos nele água marítima, salgada e gelada, com restos de uma areia fresca. Scheilla o transportara para nós. Estávamos a centenas de quilômetros de uma nesga de mar, em manhã de sol abrasador que crestava a vegetação e, em nossas mãos, o caramujo que o Espírito nos ofertara."
A última encarnação de Scheilla verificou-se na Alemanha. Corriam os anos, e as guerras, os conflitos, eram vividos por todos os povos. Aflições e angústias assolavam a cidade de Berlim na Alemanha, onde Scheilla já atuava como enfermeira, socorrendo onde fosse chamada. Seu estilo simples, sua meiguice espontânea, muito ajudavam em sua profissão. Bonita, tez clara, cabelo muito louro, dava-lhe um ar de graça muito suave e mostrava nos olhos azuis-esverdeados um brilho intenso. Estatura mediana, sempre com seu avental branco, lá estava Scheilla, preocupada em ajudar sempre e sempre. Esquecia-se de si mesma, pensava somente na sua responsabilidade; via primeiro a dor, depois a criatura... Essa moça não ouvia as terríveis explosões partidas das armas destruidoras, porque o que Scheilla ouvia era a voz de alguém que gemia de frio e de dor. Por esta razão, numa tarde onde os soldados se misturavam ao ódio, gerado por almas sedentas de batalha, eis que tomba no solo de sua pátria, a jovem enfermeira, que através de sua coragem atravessava os campos perigosos de batalha, para socorrer, sanar os gritos que lhe vinham de encontro. Pelo toque triste de um clarim, muitos viram cair junto aos sofridos soldados na Segunda Grande Guerra Mundial, o corpo da enfermeira fiel, destemida e amiga. Morria nos campos de luta, Scheilla, aos 28 anos de idade, para depois de muitos anos, surgir nas esferas superiores com o seu mesmo estilo, seu mais ainda aprimorado carinho e dedicação. Scheilla, a Enfermeira do Alto, descendo agora em outra condição.
"ABENÇOA SEMPRE. Abençoa a Terra, por onde passes, e a Terra abençoará a tua passagem para sempre. – Scheilla
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Ermance escrevendo sobre DEUS
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Velhas fotos
http://irinawerning.com/back-to-the-fut/back-to-the-future/
Mafalda e o Ano Novo
Siddartha Gautama e o Sermão de Benares
- o nascimento;
- o envelhecimento;
- o confronto com aqueles que contrariam seus desejos;
- a perda de quem se ama;
- a impossibilidade de se obter tudo o que se deseja;
- as enfermidades e a morte.
Enquanto meditava, descobri que nossas vidas são eternas, mas nascem neste mundo carregadas de virtudes e vícios, acumulados em vidas anteriores, e esta é a verdade sublime da causa de todo sofrimento humano:
- o desejo pelo prazer dos sentidos e a luta para obter poder e assim gozar a vida física, arroja as almas a seguidos renascimentos (Sansara).
Queimar todo mau karma, fonte do sofrimento, e aumentar o próprio Dharma é possível ao ser humano, evitando levar a vida em busca de prazeres físicos e reconhecendo que o eu e o outro somos na verdade somente um.
Os sofrimentos da vida física gerados pelo apego à temporaneidade, podem ser dominados através do cultivo da compaixão, da sabedoria e da prática da meditação. Pelo seu esforço pessoal o homem pode libertar-se de todas as servidões e sofrimentos.
Aprende, pois, o que é o sofrimento, embora não haja nada para aprender; abandona as causas do sofrimento, embora não haja nada para abandonar; concentra-te na cessação, embora nada possa cessar; pratica os meios de chegar à cessação embora não haja nada a praticar; despertando assim a consciência não para o conhecimento apenas, mas sobretudo para a sabedoria que revela a realidade última, o Nirvana, que pode ser alcançado trilhando o dourado caminho do meio (saúde perfeita, mente perfeita, integração com o mundo perfeita). A libertação de cada ser depende da sua própria compreensão da verdade. Cada um é responsável pela sua felicidade ou pelo seu infortúnio. Quem souber descobrir dentro de si a verdadeira natureza dos laços que determinam o encadeamento sem fim das causas e dos efeitos, quebrará o círculo infernal e atingirá a libertação.
A partir desse momento, oh monges, meu espírito está liberado para sempre.
Oh monges, busquem, com todo afinco, por sua libertação."
Código dos Indígenas Americanos
Deste conselho participam as tribos : Cherokee Blackfoot, Cherokee, Lumbee Tribe, Comanche, Mohawk, Willow Cree, Plains Cree, Tuscarora, Sicangu Lakota Sioux, Crow (Montana), Northern Cheyenne (Montana)
Primeiro Curso Superior de Espiritismo no País
O estudo da doutrina dos espíritos, codificada pelo educador e pesquisador francês Alan Kardec (1804-1869) há um século e meio, não será mais exclusividade dos centros espíritas espalhados pelo País.
A partir do ano que vem os adeptos da doutrina poderão estudá-la, com direito a diploma, beca e tudo o mais que uma graduação universitária dá direito. Foi o que decidiu o Ministério da Educação ao autorizar em setembro o funcionamento do primeiro curso de bacharelado em Teologia Espírita do Brasil, que será ministrado na Faculdade Dr. Leocádio José Correia, em Curitiba (PR).
“A idéia do curso é formar não só bacharéis, mas também pesquisadores do espiritismo”, diz Maury Rodrigues da Cruz, presidente da Sociedade Brasileira de Espiritismo e idealizador do curso de quatro anos.
As inscrições para o vestibular estarão abertas até 13 de dezembro e os candidatos que disputarão as 100 vagas oferecidas terão de passar também por uma entrevista com especialistas.
“É uma forma de avaliarmos melhor os interessados, assegurando o ingresso de pessoas realmente comprometidas com a pesquisa”, explica Cruz. As bases da doutrina são a crença num Deus Único, criador de todo o Universo, e na imortalidade do espírito, que evolui sempre, por meio de várias encarnações.
Um dos objetivos do curso é a análise do espiritismo em suas linhas religiosa, filosófica e científica. A existência da alma, sua sobrevivência ao transe da morte e os fenômenos mediúnicos compõem um universo ainda pouco estudado nas rodas É preciso dar massa crítica e espírito investigativo à obra de Kardec”, analisa Cruz.
Nicete Bruno, espírita desde a juventude, aprova a criação da universidade. “No âmbito coletivo, o estudo dos fundamentos espíritas contribuirá para desmistificar muitos aspectos do espiritismo. E quem se habilitar a fazer a faculdade com certeza ganhará muito em autoconhecimento”, afirma a atriz.
O espiritismo surgiu na França no século XIX e tem no Brasil hoje sua maior comunidade. Segundo o último censo do IBGE são 2,34 milhões de adeptos. Como estima-se que os espíritas assumidos em todo o planeta não passem de 15 milhões, pode-se dizer que o Brasil é o país do espiritismo. Foi também em solo brasileiro que viveu Francisco Cândido Xavier (1910-2002), considerado o mais produtivo médium espírita. Em sua longa vida, Chico Xavier, como era conhecido, psicografou 418 títulos sob inspiração do espírito Emmanuel. Seus livros correram o mundo e chegaram ao volume de 25 milhões de exemplares vendidos.
Não pensem os mais afoitos, no entanto, que a escola é uma versão brasileira de Hogwarts, a escola de formação de bruxos dos livros e filmes de Harry Potter, personagem criado pela britânica J.K.Rowling. A essa turma, o criador do curso Maury da Cruz manda um recado: “Não vamos formar bruxos, videntes ou médiuns, muito menos ensinar a ver fantasmas”, brinca ele.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Deputado baiano incorpora no Congresso Nacional
Divaldo responde: Chico é Kardec? Comer carne prejudica a evolução?
CLINT EASTWOOD FAZ FILME SOBRE MEDIUNIDADE E VIDA APÓS A MORTE
"Não há ninguém que não tenha ideias destas uma vez por outra", afirma. "Haverá vida depois da morte? Como será essa vida? Todas as grandes religiões tentaram responder a estas perguntas." Aquilo que mais o atraiu em "Além da Vida" foi a história. "Gostei da maneira como o argumento pegou em acontecimentos da atualidade, como o tsunami e os atentados de Londres, e os usou numa história que lida com a curiosidade geral acerca do além e da sua existência", diz. "Também gostei da maneira como as três histórias convergem. É uma coisa que nunca tentei. Além disso a ideia de um herói reticente é sempre interessante. A história de alguém que não aprecia o dom com que nasceu."
O esboço "Além da Vida" tem argumento de Peter Morgan, conhecido sobretudo pelos filmes sobre a realeza inglesa - "A Rainha", "Duas Irmãs, Um Rei" - e pela peça "Frost/Nixon", que também acabou por transformar em filme. O seu envolvimento num projeto sobre a vida depois da morte é, em certo sentido, ainda mais surpreendente que o de Eastwood. De resto, o próprio argumento também conheceu a ressurreição depois de uma experiência de quase-morte.
"Como é que isto aconteceu? Não faço a menor ideia, na realidade", diz Morgan. A ideia de "Além da Vida", explica, nasceu do livro "If the Spirit Moves You: Life and Love After Death", de Justine Picardie, uma jornalista inglesa destroçada com a morte prematura da irmã, Ruth. "Deixei-me prender pelo livro", confessa Morgan. "Fez-me pensar que sabemos muito acerca da vida antes do nascimento mas muito pouco acerca da vida para além da morte."
Atriz diz que acredita já ter conversado com a filha, que morreu em 1995
"Quando a Aninha faleceu, eu estava fazendo 'História de Amor' [1995], do Manoel Carlos. Na época, ele perguntou se eu queria dar um tempo na novela e me deu uma semana de folga. Duas semanas depois, a produtora de elenco de 'O Rei do Gado' me ligou. A princípio, não aceitei [o papel]. Até indiquei duas amigas. Depois, acabei aceitando", afirmou. Ana Luísa, filha da atriz, morreu aos 18 anos. Ela foi atropelada no Rio de Janeiro.
"Recebi mensagens [psicografadas] da Aninha por meio de um médium. Uma vez, fui até Uberaba, na tentativa de falar com o Chico Xavier. Mas ele já estava impedido de psicografar. Minha filha já me mandou várias mensagens de carinho. É uma maneira de matar a saudade", conta.
A atriz contou que já foi casada com o humorista Dedé Santana nos anos 50. Do relacionamento, tiveram um filho, Maurício, que morreu com 1 ano e 2 meses de leucemia. Depois disso, que começou, aos poucos, a se aproximar os espiritismo. Ela afirma ter "entrado para valer" no espiritismo em 1978.
Longe da televisão desde o fim de "A Cura", Ana Rosa participará da novela "Morde e Assopra", próxima trama das 19h.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Obsessão, por Carlos Bernardo Loureiro
Um excelente texto do saudoso Bernardo, extraído do site www.telma.org.br:
Informa Allan Kardec em "A Gênese", livro integrante da Codificação do Espiritismo, os Espíritos pululam à volta da Terra, devido à inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja de muitos desses espíritos faz parte dos flagelos a que está exposta a humanidade.
A obsessão é a atuação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta características bem diversas, desde a simples influência moral sem sinais exteriores perceptíveis, até a perturbação total.
A obsessão é quase sempre um ato de vingança de algum Espírito, tendo na maioria das vezes origem na relação que o obsidiado teve com o Espírito em uma existência anterior.
O estado obsessivo pode chegar à subjugação que é uma ligação moral que paralisa a vontade de quem a sofre, impelindo a pessoa às mais desarrazoadas ações.
Obsessão Múltipla
Em muitos casos há mais de um obsessor assediando o encarnado. Destaca-se aí, o caso (entre inúmeros outros), de Bárbara O'Brien ("A Vida Íntima de uma esquizofrênica" - Imago Editora, 1972), perseguida por alentada falange de Espíritos que ela mesma declara ser alucinações do inconsciente. Acontece que Bárbara O'Brien passou a ver e ouvir espíritos que a perseguiam. Chamavam-na de "coisa" eles "operadores". "Coisa", explicam eles, são pessoas de vontade fraca, fáceis de dominar, que obedecem aos seus operadores, já que esses são obsessores especializados em manejar pessoas, ou seja, têm a mente capaz de "penetrar e dominar" as outras, podendo ser encarnados (vivos) ou desencarnados (mortos).
Eis aí a causa da obsessão não vingativa, por sintonia com o plano inferior - Lei de Ação e Reação.
O livro, guardadas as naturais reservas, além de ser eloqüente testemunho da ação sistemática de seres invisíveis na esfera corpórea, oferece preciosos subsídios aos mecanismos da obsessão. Seis meses passados e os seres do além desaparecem para sempre. Maiores detalhes sobre esse extraordinário caso, vide "Evolução para o Terceiro Milênio", de autoria do Dr. Jorge de Toledo Rizzini, Edicel.
Tratamento da Obsessão
Às vezes é fácil; com algumas sessões, o Espírito percebe o erro em que vivia e afasta-se. De ordinário, porém, o tratamento é difícil e cheio de surpresas. Há obsessões violentas, que podem levar (como às vezes levam) o indivíduo a cometer os mais hediondos delitos. Nestes casos o obsediado não pode ajudar a si mesmo, sua inteligência e vontade estão embotadas, senão anuladas. O tratamento, então será demorado, conjugando-se os esforços dos trabalhadores terrenos e dos mentores espirituais.
O Dr. Denizard Souza, professor de Psiquiatria na Universidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, em "Psicologia à luz do Espírito" - 1979, sugeriu o vocábulo Metapsiquiatria (Psiquiatria Espírita) ao estudo das afecções baseadas na obsessão.
O Dr. Pedro Mundini, professor de Psiquiatria de Mato Grosso, sugere o tema Parapsicologia Espírita ou Psiquiatria de Orientação Espírita, fundamentada na concepção trinitária do homem: imortalidade, evolução pela reencarnação e comunicabilidade do Espírito.
OS ESPÍRITAS E OS PRETOS VELHOS
A edição de março de 1995 do CORREIO FRATERNO DO ABC publica oportuno artigo de Carlos Bernardo Loureiro - Apartheid Mediúnico -, no qual ele questiona se esta expressão inglesa, que na África do Sul servia, desde 1913, para indicar segregação de pessoas de cor, não poderia ser aplicada por extensão e terminologia, à rejeição que se faz aos pretos velhos e silvícolas que se comunicam nas casas espíritas do Brasil.
"Parece que sim" - responde. "Não se deve, de jeito nenhum, generalizar; todavia, há espíritas que votam verdadeira ojeriza a esses Espíritos: não os querem em suas mesas mediúnicas. Quando se arriscam aparecer, são convidados, fraternalmente, a baterem em retirada. 'Aqui'– dizem os dirigentes dessas sessões – é um centro Kardecista, meu irmão..."
Carlos Bernardo cita o professor J.Herculano Pires, no livro CIÊNCIA ESPÍRITA, dele transcrevendo:
"As manifestações espíritas de negros e índios são comuns, não raro intervindo nos processos de cura. Isso causa espécie a pessoas ainda impregnadas de antigos preconceitos. 'Como podem esses espíritos primários, ainda apegados à era do barro' - dizia-nos famoso jornalista, - 'manifestar-se como orientadores e terapeutas num meio de civilização superior?' Acontece que a população espiritual da terra é semelhante à sua população encarnada. Não existem discriminações injustas no tocante às possibilidades de intercâmbio espiritual. Pretos velhos e índios deveriam encontrar guarida nas casas espíritas, desde que se proceda a um programa de orientação, corrigindo-se os excessos, preservando-se a integridade científica e filosófica do Espiritismo."
Outra advertência do autor de CIÊNCIA ESPÍRITA:
"O Espírito que se manifesta como negro, poderia também manifestar-se apenas como Espírito de uma encarnação de amarelo ou de branco pela qual já passara."
J. Herculano Pires, ainda apresenta, em detalhes, um caso ligado ao notável médium curador, nascido na Bahia e radicado em São Paulo, doutor Urbano de Assis Javier, orientado por um preto velho que se identificava como Pai Jacó. Foi Pai Jacó quem o aconselhou a procurar, na cidade de Matão, o farmaceutico espírita Cairbar Schutel, que resolveu submeter o doutor Urbano a uma experiência mediúnica, aceitando, a contra gosto, a participação daquela entidade. Posteriormente, Cairbar confidenciou-lhe: - "Nunca gostei dessas manifestações de negros e índios, mas o seu Pai Jacó encheu-me as medidas, revelando um conhecimento doutrinário que me assombrou." À época, o doutor Urbano era católico e atribuía seu poder de cura à ocorrência epileptóide. Mais tarde, Pai Jacó revelou a Schutel que já vivera na Holanda como médico. Na última encarnação, vivera como negro para aprender a ser humilde e tolerante.
O fundamentado trabalho de Carlos Bernardo Loureiro concluiu que pretos velhos e índios deveriam encontrar guarida nas casas espíritas desde que se proceda a um trabalho de orientação, corrigindo-se os excessos, preservando-se a integridade científica e filosófica do Espiritismo.
O livro MANDATO DE AMOR editado em 1992 pela União Espírita Mineira, oferece-nos ensinamento de Francisco Cândido Xavier.
Era uma conversa descontraída, impregnada de alegria cristã, típica desses encontros fraternais com a presença do médium de Uberaba. Alguém comenta o fascínio que muitas pessoas importantes, civis e militares, sobretudo no Rio de Janeiro, sentem pelos pretos velhos, ávidos de uma palavra amiga, um conselho, uma orientação. Chico, com a sua costumeira simplicidade, explicou: "Geralmente, essas pessoas de elevada posição social procuram humildemente os pretos velhos, como se estivessem pedindo perdão pelo mal que lhe fizeram no passado, na posição de grandes latifundiários, de senhores feudais. No íntimo da consciência pesa-lhes o haver sido, na sua grande maioria, impiedosos com os irmãos procedentes da África distante. Explica-se aí a posição de humildade com que se apresentam ante o preto velho, que lhes dirige a palavra sempre consoladora e repleta de sabedoria. São os verdugos de ontem na benção do arrependimento de hoje. Descansam a consciência pesada diante do carinho dos generosos pretos velhos."
Viradouro vai levar o espiritismo à Sapucaí, com carro sobre Chico Xavier
Saiu no O Globo de hoje (fonte: oglobo.globo.com, por Rafael Galdo):
RIO - Fugir do convencional para voltar ao Grupo Especial. Essa é a estratégia da Unidos do Viradouro para este carnaval, de acordo com o carnavalesco Jack Vasconcelos. E dentro dessa proposta, uma das apostas da vermelha e branca é um setor inteiro, no fim do desfile, dedicado ao espiritismo. No enredo "Quem sou eu sem você", Jack fará, no último carro, uma homenagem a Chico Xavier. O médium será representado por uma escultura em que aparecerá psicografando, cercada por 60 componentes, alguns deles espíritas, que farão uma performance de mediunidade.
- Nosso enredo é sobre a comunicação usada para unir as pessoas. No último setor, vamos mostrar o contato entre os diferentes planos, com o além. De forma carnavalesca, mas com muita responsabilidade. Tenho certeza de que será um momento emocionante - diz Jack, filho de mãe espírita.
Em termos plásticos, o setor será todo inspirado na estética do filme "Nosso Lar", de Wagner de Assis, baseado na obra de Chico Xavier. A última alegoria, inclusive, terá uma espécie de pirâmide, reproduzindo o Ministério da Comunicação do filme. O ator Renato Prieto, protagonista da produção, também participará do desfile. É ele que faz a ponte entre a agremiação e a Federação Espírita, para evitar que qualquer preceito do espiritismo seja desrespeitado na apresentação da vermelha e branca.
As ousadias da Viradouro, no entanto, não vão parar por aí. No terceiro carro, seis integrantes do grupo Gangue dos Patins vão patinar numa pista no alto da alegoria, como mensageiros do mundo conectado. Já no abre-alas, de 34 metros (dois carros acoplados), 120 componentes representarão a torcida da escola. O carro terá todos os símbolos da bandeira da vermelha e branca, como a coroa a as mãos unidas, também como parte do enredo sobre comunicação. Rebaixada ano passado para o Grupo de Acesso, a Viradouro será a terceira a desfilar no sábado do carnaval.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
O grande Léon Denis
Publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 09. Escrito por Mauro Bueno
Bispo recusa comenda e impõe constrangimento ao Senado Federal
Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE).
Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem em protesto ao reajuste de 61,8% concedidos pelos próprios deputados e senadores aos seus salários.
(…) “A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”.
O público aplaudiu a decisão.
O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares.
E acrescentou que o aumento “é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho…”