segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Transição planetária

"Desse modo, as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade."

"Chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que todos temos necessidade urgente."

"Contribuindo na grande obra de regeneração da humanidade, espíritos de outra dimensão estão mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o establecimento do Reino de Deus nos corações."

"Equipes de apóstolos da caridade no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir com as mudanças que devem operar-se."

Esses são extratos do livro TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, do Espírito Manoel Philomeno de Miranda através do médium Divaldo Franco. Um tema que está muito em voga nestes dias que antecedem 2012, o ano em que o calendário maia termina. Engraçado é que nada da civilização maia teve tanto valor para tantos quanto a suposta previsão de fim de mundo... E apocalipse é algo que fascina a humanidade em todas as eras. É só falar de fim do mundo que não são poucas as pessoas que compram e se regozijam com a ideia. Mesmo no Espiritismo, encontramos adeptos da catástrofe planetária para a mudança de status da Terra que sairá de "mundo de provas e expiações" para "mundo de regeneração", citando sempre a Lei de Destruição.
Mas sei que Deus é pai, não é padrasto. E transição não é revolução, não necessita de ser abrupta para que se obtenha as mudanças desejadas. Transição fala muito de mudanças no espírito mais do que na matéria. Acreditar que o ser humano pode se arrepender e tomar um rumo diferente para seu destino divino é para os espíritos superiores muito mais valorativo do que criar uma matança generalizada com ondas gigantes de 500 metros e meteoros caindo.
E quando Philomeno fala que "missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o establecimento do Reino de Deus nos corações", significa que a mudança vem pelo exemplo e a boa influência, na crença nos bons sentimentos mais do que em apocalipse e em juízo final. Não se esqueçam que as grandes catástrofes sempre existiram e sempre ocorrerão. Elas fazem parte do cotidiano da humanidade. O que não podemos é mitificá-las e, sim, aprendermos e melhorarmos com elas, respeitando o planeta, a natureza e as novas gerações que irão encarnar nesta nossa escola chamada Terra.


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