quarta-feira, 14 de março de 2012

Agnaldo Paviani e o Espírito Klaus

Fonte:
Centro Espírita Casa de Redenção Joanna de Ângelis
(http://cejoannadeangelis.org.br)
Extratos de entrevista cedida em setembro de 2010



Agnaldo Paviani:
"Eu diria que Klaus é um espírito difícil de trabalhar. Ele é muito exigente. Vou dar um exemplo para não dizerem que estou exagerando. Recentemente eu disse a ele:
— Klaus, eu não ando bem de saúde, uma dor aqui, uma dor acolá; não dá pra você pedir a uns guias, amigos seus, um passe especial, um tratamento pra mim?
Aí ele me disse:
— Meu filho, imagine que você vai comprar um carro e só tenha R$3.000,00. Que carro o senhor vai comprar?
— Com 3.000,00! Um Gol, ou um Fusca caindo aos pedaços, e olhe lá! Respondi.
Ele disse:
— Pois é. Quando o senhor foi reencarnar, o senhor só tinha R$3.000,00.
Ele tem esse humor, mas é um espírito bastante rígido, até pelo trabalho que ele faz. Em nossa casa, nós temos um trabalho de cirurgia espiritual que ele faz através de mim, toda terça-feira, às seis da tarde. Ele atende todas as pessoas que estão lá, todos os pacientes. Ele fica incorporado até meia noite, meia noite e meia, e atende uma média de 150, 160 pessoas toda terça-feira. Em um trabalho desses, é preciso uma organização, uma disciplina, uma postura ética. Mas eu tenho um prazer muito grande em trabalhar com o Klaus. Ele tem me ensinado muito, dentro dessa postura rígida.
Ele tem dois livros escritos: Falando Francamente e a sua continuação, A Hora da Verdade. Ele supervisionou o livro Não Há mais Tempo, que eu não sei se vocês conhecem. É um livro também excelente, com a fala de vários espíritos. São várias dissertações, inclusive do espírito Haniere."


****

"Um dia eu perguntei ao Klaus:
— O Espiritismo está centrado na reforma íntima do ser humano, mas aqui, na nossa casa, nós temos atendimento em maca, cirurgia espiritual, atendimento de pai velho, apometria. Não estamos fugindo um pouco à proposta do Espiritismo?
E ele me respondeu com uma imagem simbólica que eu achei maravilhosa e nunca mais esqueci. Ele disse:
— Meu filho, imagine que você está na sua casa, um dia, meia noite, uma hora, e lhe dá uma dor de estômago, um mal estar, e você precisa ir para o pronto-socorro. O que é que eles vão fazer com você lá?
— Ora, simples! Eles vão fazer uma ficha, vão pegar o meu nome, eu vou ficar numa sala de espera, e daí a algum tempo algum médico plantonista vai me atender.
— Muito bem! E se chegar ao pronto-socorro uma pessoa que sofreu um acidente e que está com traumatismo craniano, baço perfurado e hemorragia interna? O atendimento vai ser o mesmo?
— Não. Ele vai direto para a sala de cirurgia e vão tentar salvar a vida. Depois eles vão ver quem é, vão fazer a ficha.
— Muito bem! As pessoas que chegam ao centro estão cansadas. Elas estão sofridas. São pessoas com depressão, angustiadas, e esse socorro que a gente oferta, do tratamento em massa, da cirurgia espiritual, é tratamento de emergência. É o tratamento para quem chega em estado grave. Posteriormente nós vamos falar da importância da doutrina, da necessidade do Espiritismo para que a própria pessoa possa se curar.

Algumas pessoas chegam aos centros falando que estão passando mal e logo um dono da verdade diz: Leia no Livro dos Espíritos a questão tal. Ora! Naquele momento não interessa o que Kardec disse. Nós temos que saber qual o problema da pessoa dentro da nossa realidade. Ela está à beira de um suicídio, a ponto de matar alguém. Ela precisa se sentir amada, precisa sentir afeto. Depois nós passamos a Doutrina Espírita para ela. As casas espíritas precisam pensar nesse sentido."

****

"Os guias adoram deixar a gente atormentado. Eu odeio viajar de avião e uma vez eu perguntei a Klaus, incorporado em outro médium:
— Está na minha programação encarnatória alguma coisa com acidente de avião?
E ele respondeu:
— Não, meu filho, não tem nenhuma programação neste sentido.
— Graças a Deus!
— Mas se você estiver no aeroporto errado, no voo errado..."



Nenhum comentário:

Postar um comentário