terça-feira, 24 de janeiro de 2012

“Porque eu odeio a religião, mas amo Jesus” - Vídeo causa polêmica no meio cristão

janeiro 17, 2012 inforgospel.com


Após postar o vídeo com o titulo “Porque eu odeio a religião, mas amo Jesus”, Jefferson Bethke já alcançou a marca de mais de 12 milhões de visualizações e tem incomodado e causado controversas entre cristãos e não cristãos.
O jovem Jefferson Bethke, da igreja Mars Hill Church produziu um filme com o tema “Why I Hate Religion, But Love Jesus” – “Porque eu odeio a religião, mas amo Jesus” e postou em seu canal no You Tube. O vídeo, que traz sua mensagem em versos cadenciados, muito semelhante a um rap, está causando controvérsias entre diversos grupos de cristãos e não-cristãos.
O conteúdo do vídeo fala sobre temas como legalismo, aparência cristã e o verdadeiro sentido do cristianismo, chamando atenção ao tema de que Jesus supera a religião. O vídeo já gerou mais de 12 milhões de visualizações desde sua publicação, em 10 de janeiro, e mais de 30 mil comentários e vários outros vídeos reposta.
O criador do vídeo baseou-se em sua própria experiência para dizer, em seus versos, que “Jesus e religião estão em lados opostos”, quando a mensagem de Cristo não é praticada pelos que dizem conhecer e professá-la.
“Se a religião é tão grande, por que ela começou tantas guerras? Construiu tantas igrejas, mas não para alimentar os pobres”, diz um verso.
Um vídeo em resposta ao de Bethke dizia:
“Por que religião traz o ódio, hipocrisia e guerra? Porque somos infectados com pecado. Mas Deus vai julgá-los. Pessoas sem religião, aqueles que somente tem a Bíblia. Eles ainda sabem como recarregar e matar um ao outro com armas”.
Nos comentários, pessoas criticavam o autor Jefferson Bethke entendendo que ele estava atacando a igreja.
“Eu amo minha igreja e todos nós somos parte dela. Não podemos deixar que essa era radical acabe com isso. Deus nos quer unidos, nós somos igreja”, opinou diagonza612, usuário do Youtube
O autor do vídeo se defendeu no Facebook dizendo que ele não estava usando o vídeo para ‘bater’ na igreja, mas sim mostrar o legalismo e a hipocrisia. 

O vídeo recebeu milhares de avaliações, mas o número de pessoas que disseram gostar da mensagem superou os que mostraram não gostar. Até o momento, foram 216.464 likes e 29.725 dislikes.
Por Jussara Teixeira

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A BENÉFICA INFLUÊNCIA DA MÚSICA

Redação do Momento Espírita, com base em notícia colhida no Boletim SEI nº 2121
e do artigo Dissertações espíritas, da Revista Espírita, março de 1869, ed. FEB.

No mês de março de 2008, a revista científica Brain divulgou um estudo realizado por cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia, com pacientes que sofreram derrame cerebral.
Sessenta voluntários participaram da pesquisa, divididos em três grupos.
O primeiro, formado por pacientes que foram expostos à audição musical, por duas horas diárias. O segundo, por pacientes que ouviam livros-áudio. O terceiro grupo não ficou exposto a nenhum tipo de estímulo auditivo.
Após três meses, os cientistas observaram que a memória verbal melhorara 60% entre os pacientes que ouviam música, comparado com apenas 18% do grupo dos livros-áudio e 29% entre os pacientes que não receberam estímulos auditivos.
A pesquisa demonstrou ainda que os pacientes que ouviram música, durante a recuperação, revelaram uma melhora de 17% na concentração e na habilidade de controlar e realizar operações mentais e resolver problemas.
Teppo Sarkamo, que liderou o estudo, disse que a exposição à música durante o período de recuperação estimula a atividade cognitiva e as áreas do cérebro afetadas pelo derrame. Além de ajudar a prevenir a depressão nos pacientes.
A notícia é alvissareira e demonstra que, a cada dia, o homem avança no conhecimento, ampliando seus conceitos.

Que cientista conceberia, em anos recuados, que a arte poderia auxiliar a recuperação do cérebro humano?

Os que acreditam no Espírito, os artistas, os estetas, mais de uma vez sentiram o êxtase ao ouvirem determinadas peças musicais e falaram de suas propriedades.
A respeito da ação da música, em março de 1869, o Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec estampou, em sua Revista Espírita, uma página mediúnica, assinada pelo consagrado Rossini.

O compositor italiano Gioachino Antonio Rossini, autor de música sacra, de música de câmara e de 39 óperas, dentre elas as célebres O barbeiro de Sevilha e Cinderela, escreveu:

A influência da música sobre a alma, sobre o seu progresso moral, é reconhecida por todo o mundo.
A harmonia coloca a alma sob o poder de um sentimento que a desmaterializa.
Tal sentimento existe num certo grau, mas se desenvolve sob a ação de um sentimento similar mais elevado.
A música exerce uma influência feliz sobre a alma. E a alma, que concebe a música, também exerce sua influência sobre a música.
A alma virtuosa, que tem a paixão do bem, do belo, do grande, e que adquiriu harmonia, produzirá obras-primas capazes de penetrar as almas mais encouraçadas e de comovê-las.

Por fim, diz o compositor que moralizando os homens, o Espiritismo exercerá grande influência sobre a música. Produzirá mais compositores virtuosos, que comunicarão suas virtudes, fazendo ouvir suas composições.

Utilizemos a música em nossa vida. A música que emociona, que eleva.
Não há necessidade de se ouvir somente música erudita, clássica.
Há tantos compositores populares, de tantos países, com músicas belíssimas, que encantam e extasiam os que as escutam.
Busquemo-las e deixemos que nossa alma cresça, enchendo-se de sons, de harmonia, de beleza.

ADENDO DO BLOG


A música também pode fazer uma enorme diferença no tratamento de patologias psiquiátricas. A ideia levou o Hospital de Santo André, em Leiria, Portugal, a desenvolver um programa de musicoterapia, conforme reportagem da RTP, TV estatal portuguesa, em 23 de maio de 2010:

 

Economia e Espiritismo

Jornal das Caldas, Portugal, 
17 de janeiro de 2012
Por José Lucas


Ultimamente não se tem falado noutra coisa: crise, dinheiro, taxas de juro, agências de “rating”, bolsa de valores, troika, FMI, euro, dólar, etc.

Para quem nunca foi versado em economia, o pânico é generalizado, onde a opinião substitui o facto, o boato substitui a probabilidade, a incerteza entranha-se no imo do ser humano como praga inevitável.

Se é verdade que existem situações sociais graves, importa identificar a causa e esta radica no orgulho e no egoísmo do ser humano, que vivendo na matéria, da matéria e para a matéria, desconhecendo a sua génese espiritual, embrenha-se em caminhos egoístas, querendo ter cada vez mais, sem olhar a meios.

Vivemos numa época de capitalismo selvagem, onde o ser humano pouco ou nada vale se comparado com as contas bancárias de cada um.

O Espiritismo, na sua tríplice vertente de ciência, filosofia e moral, tem como princípios básicos, a existência de Deus, a imortalidade do Espírito, a comunicabilidade dos Espíritos, a Reencarnação e a pluralidade dos mundos habitados.

Demonstrando através da pesquisa a imortalidade e a reencarnação, tais paradigmas (outrora crenças e hoje evidências científicas) mudarão inevitavelmente o figurino social muito em breve.

Ian Stevenson, um dos mais notáveis psiquiatras americanos, afirmou na Casa do Médico, no Porto, aquando da sua participação no simpósio “Aquém e Além do Cérebro”, que hoje em dia é perfeitamente possível acreditar na reencarnação com base em provas. Realçou o nobre cientista que, o que mais o entristecia era uma certa indiferença por parte dos cientistas materialistas, em relação a uma descoberta (imortalidade e reencarnação) que, quando for reconhecida oficialmente, operará na Terra uma revolução com impacto superior ao que a revolução industrial teve.

Sabendo que somos espíritos imortais, que voltaremos a ter novas existências carnais, o ser humano superar-se-á, libertar-se-á do materialismo anestesiante e, começará a vislumbrar que afinal a xenofobia, racismo, diferença de género, “superioridade social” ou cor de pele, não têm razão de ser, pois o Espírito voltará em novas existências, na condição que lhe for mais útil, de modo a poder, amanhã, retificar erros de outrora, bem como, ter novas oportunidades de aprendizagem intelectual e moral.

Assim, o avaro de ontem poderá renascer numa condição de extrema necessidade, não como castigo, mas muitas vezes solicitado pelo próprio, para que aprenda a valorizar aquilo que desperdiçou em vida passada, e assim sucessivamente, até que aprendamos a viver em fraternidade em sociedade.

Quando assim for, a economia não se baseará no lucro, mas sim no ser humano.

Toda a atividade económica terá por objetivo o bem-estar de todos os seres humanos e não apenas o de alguns, e as empresas buscarão apenas os lucros necessários, a fim de contribuírem para o bem geral, sem desperdícios reprováveis e destrutivos das matérias-primas do planeta.

Esse é o mundo para o qual caminhamos inevitavelmente, quer queiramos ou não, pois é uma inevitabilidade da evolução, dizem os espíritos superiores.

Resta-nos optarmos por merecermos voltar a nascer nesse novo mundo ou sermos relegados para outros planetas, que estejam mais de acordo com as nossas inferioridades morais.



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Nehemias Marien: O pastor que aceita o Espiritismo

Revista Visão Espírita, Dezembro de 2000

Nehemias Marien é um pastor sensível, que transmite muito carisma, e afirma ter uma mentalidade holística. Assume sua mediunidade, fala sobre as evidências da reencarnação, em várias passagens bíblicas, e abre espaço para pregação da doutrina espírita em sua igreja. É que, para ele, "o Espiritismo é o mais caudaloso afluente do Cristianismo", a Bíblia o mais antigo livro de psicografia e mediunidade, Cristo o médium perfeito, e diz que a mentalidade kadecista todos nós a temos. Marien demonstra ainda um grande respeito por Chico Xavier, com quem já esteve duas vezes, e por Dom Héider Câmara.

Apesar de todos estes pontos de vista, com independência ideológica, ainda consegue o respeito de sua comunidade, onde é pastor da Igreja Presbiteriana Bethesda, em Copacabana, há 26 anos.
Nehemias, autor do livro Transcendência e Espiritualidade, é uma das grandes estrelas, com cadeira e público cativos, em todas as nove edições do Encontro para a Nova Consciência, realizado no período carnavalesco em Campina Grande, onde ele abriu um espaço na sua apertada agenda e nos recebeu, carinhosamente, para esta entrevista. Ele é conhecido nacionalmente inclusive já participou do programa Jota Silvestre, respondendo sobre as sagradas escrituras, das quais é um profundo conhecedor do assunto.

Pastor, qual é a sua Igreja e onde fica?
Minha igreja é uma betel, vamos dizer, uma palavra hebraica – todo lugar onde o ser humano está presente em Deus, o eterno, na imensurável transcendência. Eu tenho até constrangimento de dizer "em que igreja", porque minha igreja é você, estarmos, juntos, a eclésia no pensamento de Jesus, lá na Cesaréia, quando pela primeira vez disse: "eu vou edificar a Igreja". É isso aí: é a vida, é o trabalho, é família, caminhada. Quando as pessoas estão juntas, mesmo que não pensem da mesma maneira é uma igreja, é uma comunidade holística. Agora, sou de formação Calvinista, sou pastor presbiteriano, lá em Copacabana, já há 43 anos, sem sair da igreja. Meus pais eram missionários lá em Mato Grosso, onde eu nasci, morei na Inglaterra, um período na França e estou no Rio de Janeiro há 26 anos, pastoreando a Igreja Presbiteriana Bethesda.

É verdade que o senhor acredita em reencarnação?
Olha só, muito grato pela pergunta. Até o ano de 546, no Concílio de Calcedônia, o Espiritismo fazia parte dos cânones da Igreja. Depois, por discussões mais administrativas e menos teológica, foi banido do cânone oficial e hoje a doutrina espírita, para a maioria dos pressupostos evangélicos (porque, assim, é uma confusão chamar de evangélicos só os crentes entre aspas, né? Evangélico é quem anuncia a Boa Nova. Eu sou professor de Teologia Bíblica e de Ciências Bíblicas. (O Evangelho) é meu livro de cabeceira). No estudo da Bíblia, as evidências da reencarnação são assim clamorosas e eu acho que o Espiritismo é a mais caudalosa vertente do Cristianismo, pelas idéias. Você encontra, tanto no Antigo como no Novo Testamento, evidências claras da reencarnação, isto é, do prosseguir da vida. Tanto Pedro, o pressuposto grande apóstolo Pedro, fala na sua segunda encíclica, no final da Bíblia, sobre a existência do espírito após a morte e nesta evolução do ser humano. E também São Judas, o apóstolo de Cristo, na sua epístola final, também fala sobre o mesmo tema. Então, sou uma pessoa estudiosa, aberta. Eu não tenho muros de espécie alguma. Eu tenho uma visão holística e aprendo muito com meus amados irmãos espíritas. Eu tenho um livro Transcendência e Espiritualidade, onde abordo mais diretamente o assunto. Estou crescendo assim, nesta área e num certo diálogo. Tem algumas coisas que eu não entendo, pelos meus limites bíblicos e culturais, como também não entendo o próprio Cristo. Como vou compreender plenamente Allan Kardec?

O senhor já manifestou este ponto de vista reencarnacionista na sua igreja?
Ah, sim, sim. A minha comunidade é uma igreja grande. Somos cerca de 350 congregados, tem cinco pastores, é um colegiado pastoral, além do livro. O livro é público, editado aí. Eu tenho participado de revistas. Por exemplo, no começo do ano a Revista Espírita Allan Kardec publicou uma síntese do pensamento meu a respeito. A igreja ouve-me, aceita. Eu sou o pastor titular. Somos cinco pastores, mas estou ali, orientando a igreja neste sentido. Eu não tenho nada de secreto na minha vida pastoral.

Qual a receptividade do público de sua igreja, em relação ao seu conceito reencarnacionista?
Bem, a igreja me aceita plenamente, mas eu tenho a impressão que não só sobre o meu aspecto filosófico, teológico, doutrinário sobre o Espiritismo, mas em outros também. Porque eu, pessoalmente, Nehemias Marien, sou uma espécie de espinho de peixe na garganta da minha própria igreja, mas aceitam e vão atrás. Como diz o Mestre: "o pastor vai à frente do rebanho e o rebanho o segue, porque conhece a voz do seu pastor". Não segue em frente, mas segue a mim. Mesmo que me engulam, vamos dizer assim goela abaixo, por não entenderem bem minhas nuances teológicas e espirituais, eles me aceitam. A gente vive num amor perfeito. Lá na minha igreja pregou Libório Siqueira, que é desembargador, um grande espírita. O Gérson Azevedo, que é ex-presidente da Federação Espírita do Rio de Janeiro. Vários espíritas pregando na Igreja. Não vão lá visitar não. É subindo ao púlpito. É um púlpito bonito, mais alto. Usam até toga e, se não quiser fardamento, ficam como estão, elegantemente vestidos e pregam lá. Então é uma igreja aberta.

Já que o senhor acredita na reencarnação, o que o faz continuar professando a teoria presbiteriana?
Olha, eu estou presbiteriano. Eu até não gosto muito desta palavra presbiteriano porque Calvino, João Calvino, que é o estruturador do pensamento teológico protestante, ele bebia muito lá na Idade Média. Mandou crucificar na maneira de falar, mandou queimar vivo Serventus, um médico, porque discordava dele. Criou uma doutrina chamada doutrina da predestinação. Eu bato de frente contra isso. Agora eu estou lá, porque, acho que estamos num "pool" de idéias e a minha cabeça é holística. Assim, vamos dizer, Nehemias Marien, teológica e pastoralmente é um caleidoscópio. A beleza do caleidoscópio é exatamente ter vidros quebradinhos, bonitos e funcionais, com figuras geométricas de grande dimensão espiritual.

O senhor já estudou a doutrina espírita?
Eu tenho o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo e vários livros de Allan Kardec.

E qual a sua opinião sobre a doutrina espírita?
Eu acho que o Espiritismo é o mais caudaloso afluente do Cristianismo. Considero a bíblia como o mais antigo livro de psicografia e mediunidade. Eu acho que Jesus era o médium perfeito e que a mentalidade kardecista todos nós a temos.

Sobre a mediunidade, pastor, o que o senhor diz?
Olha, nós todos somos médiuns. Queiramos ou não. É uma questão de reconhecer, constatar e disciplinadamente desenvolver. Agora, há muitos preconceitos. Nossa cabeça é assim muito cheia de preconceitos. Conceitos não, mas preconceitos temos demais. Então, eu, a respeito da mediunidade até agora estou sentindo... (emociona-se e chora). Eu acho que o verdadeiro servo de Deus é um médium. Ele não fala de si. Vamos dizer, entre aspas, traduzindo sentimentos, é uma incorporação espiritual. Ele não é dono dele, é um veículo, um canal. O importante é a mensagem que transmite.

E quanto à comunicabilidade com os espíritos, o que o senhor diz?
É isso que eu estava tentando passar. Até não entendo bem este espírito meu, mas eu tenho a impressão que é uma índia, minha Biquara, mãe de minha mãe, minha avó Joana. Eu sinto assim, uma certa colocação, uma certa energia dela para mim. Todas as vezes que eu abro o texto sagrado, para as homílias, as pregações, os sermões, sinto que estou fora de mim. Eu admito esta transcendência da espiritualidade, esta invasão do céu no coração humano, através da mediunidade.

Como o senhor encara os sucessivos ataques de pastores ao Espiritismo?
Bom, como eu diria, nossos amados irmãos são aliados. Estamos todos no mesmo barco, mas eles fazem parte da artilharia. O artilheiro é o soldado, que vem lá atrás. A infantaria somos nós, a doutrina espírita, aqueles que vão lá para frente. A artilharia, ao abrir espaço à frente, solta as bombas, mas são muito ruins de cálculos matemáticos, erram os cálculos e acabam dizimando os próprios aliados. É o que acontece, criticando o Espiritismo, que está na mesma dimensão espiritual. Eu os chamo, vamos dizer assim, de bonsais espirituais, aquela plantinha que não cresce. Lá em Tóquio vi todo um horto só de bonsai, bonitos, mas não se desenvolveram espiritualmente. Estes que atacam nossos irmãos espíritas e outras tradições, com as quais não concordam, é uma espécie de pitbulls. Eu acho que os ventos contrários firmam raízes de árvore e o avião sobe mais alto. Acho que é como burilando um diamante, que vira brilhante.

Na sua opinião, qual seria o caminho mais eficiente para a Humanidade seguir em direção ao Ecumenismo?
Eu penso como Melânquico, o grande reformador do século XVI. Ele tem uma fórmula e diz assim: "Unidade absoluta, naquilo que é essencial. O amor, por exemplo. Liberdade absoluta em tudo que é duvidoso e caridade em todas as coisas". Acho que este é o caminho do ecumenismo.

O que o senhor acha de Chico Xavier?
Chioco Xavier e um nome-legenda na da Espiritualidade, nacional e mundial. Eu tive o privilégio de estar com ele, duas vezes. Fui fazer uma sede de conferências do Rio à Brasília. Viajei de carro e propus ao meu amigo levar-me em Uberaba. Oramos juntos. Olha, Chico Xavier e Dom Hélder Câmara são pessoas que me fizeram muito bem pela prece ao meu favor. Rogo a Deus que este ícone da Espiritualidade, que o mundo todo respeita, tenha assim muitos, muitos e muitos privilégios desta bênção inaudita de transbordar a espiritualidade como ela vem fazendo pelo santo Chico Xavier.

Espaço aberto para sua mensagem final.
Rogo a Deus que haja uma nova consciência no ser humano e que é difícil abrir ao espírito. Ele, como vento, sopra onde quer, já que aqui a vida é grande Pentecostes. Que Deus abençoe os irmãos e irmãs, grandes e pequenos, que participam desta festa eucarística do Programa Nova Consciência.


Nota do BLog: O pastor Nehemias Marien desencarnou em janeiro de 2007