segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cartaz de As Mães de Chico Xavier

Com lançamento agendado para o dia 1º de abril, As Mães de Chico Xavier acaba de ter seu cartaz divulgado. Dirigido por Glauber Filho (Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito) e Emmanuel Nogueira, o filme conta com Nélson Xavier (Narradores de Javé), Herson Capri (Quanto Vale ou é por Quilo?), Vanessa Gerbelli (Carandiru), Caio Blat (O Bem Amado), Gustavo Falvão (A Máquina) e Tainá Müller (Tropa de Elite 2) no elenco.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Novo livro de Ermance sai em março

Diferenças Não São Defeitos (A Riqueza da Diversidade Como Porta de Entrada Para o Mundo de Regeneração) é o novo livro de Ermance Dufaux através do médium mineiro Wanderley Oliveira que será lançado na segunda quinzena de março deste ano. 
Sinopse: "Cada um tem o seu jeito de ser, de fazer e de acontecer. Ninguém será exatamente como gostaríamos que fosse. Quando aprendemos a conviver bem com os diferente e suas diferenças, a vida fica bem mais leve. Diferenças não são defeitos, aprenda esse grande segredo e conquiste sua liberdade pessoal.


Algumas abordagens:
1. Projeto de educação emocional para a fraternidade
2. Ser espírita sem ser perfeccionista
3. Disciplina sexual e afeto
4. Reflexão sobre a mulher espírita
5. Como saber se perdoamos?
6. A arte de aceitarmo-nos como somos
7. Como é tratada a doença da rigidez no Hospital Esperança
8. Como tornar um médium psicógrafo parceiro


Armas espirituais



Dentro de você há 8 armas espirituais. Conforme a situação, escolha a arma apropriada e use-a no momento certo. Experimente e veja como seus limites se ampliam.





(1) Interiorizar-se: busque o que você é realmente, não se perca no que você não é.

(2) Desprender-se: sinta que o passado é uma mochila pesada e desconfortável, solte-a.

(3) Tolerar: deixe de lutar contra o vento e passe a amá-lo.

(4) Ajustar-se: veja que a vida é elástica e seja elástico também.

(5) Discernir: escute sua consciência e entenda que tudo que vem é para o seu bem.

(6) Julgar: seja juiz de si e advogado dos outros, não o contrário.

(7) Enfrentar: faça as coisas pelas quais tem medo e o medo desaparecerá.

(8) Cooperar: trabalhe com outros e transforme o difícil em fácil.


Retirado do site da Organização Brahma-Kumaris.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Obesidade mental


O Prof. Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard, publicou em 2001 o seu polêmico livro “Mental Obesity”, que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.
Nessa obra introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna. Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física decorrente de uma alimentação desregrada. É hora de refletir sobre os nossos abusos no campo da informação e do conhecimento, que parecem estar dando origem a problemas tão ou mais sérios do que a barriga proeminente. ”
Segundo o autor, “a nossa sociedade está mais sobrecarregada de preconceitos do que de proteínas; e mais intoxicada de lugares-comuns do que de hidratos de carbono.
As pessoas se viciaram em estereótipos, em juízos apressados, em ensinamentos tacanhos e em condenações precipitadas. Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada. ”
“Os ‘cozinheiros’ desta magna “fast food” intelectual são os jornalistas, os articulistas, os editorialistas, os romancistas, os falsos filósofos, os autores de telenovelas e mais uma infinidade de outros chamados ‘profissionais da informação’”.
“Os telejornais e telenovelas estão se transformando nos hamburgers do espírito. As revistas de variedades e os livros de venda fácil são os “donuts” da imaginação. Os filmes se transformaram na pizza da sensatez.”
“O problema central está na família e na escola. ”
“Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se abusarem dos doces e chocolates. Não se entende, então, como aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, por videojogos que se aperfeiçoam em estimular a violência e por telenovelas que exploram, desmesuradamente, a sexualidade, estimulando, cada vez com maior ênfase, a desagregação familiar, a permissividade e, não raro, a promiscuidade. Com uma ‘alimentação intelectual’ tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é possível supor que esses jovens jamais conseguirão viver uma vida saudável e regular”.
Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes da obra, intitulado “Os abutres”, afirma:
“O jornalista alimenta-se, hoje, quase que exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, e de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.”
O texto descreve como os “jornalistas e comunicadores em geral se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante”.
“Só a parte morta e apodrecida ou distorcida da realidade é que chega aos jornais.”
“O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades. Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy. Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para quê ela serve. Todos acham mais cômodo acreditar que Saddam é o mau e Mandella é o bom, mas ninguém se preocupa em questionar o que lhes é empurrado goela abaixo como “informação”.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um “cateto.”
Prossegue o autor:
“Não admira que, no meio da prosperidade e da abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se e o folclore virou “mico”. A arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce, entretanto, a pornografia, o cabotinismo (aquele que se elogia), a imitação, a sensaboria (sem sabor) e o egoísmo.
Não se trata nem de uma era em decadência, nem de uma ‘idade das trevas’ e nem do fim da civilização, como tantos apregoam. ”
“Trata-se, na realidade, de uma questão de obesidade que vem sendo induzida, sutilmente, no espírito e na mente humana. O homem moderno está adiposo no raciocínio, nos gostos e nos sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa sobretudo de dieta mental.”
Certa vez foi feita uma pesquisa aqui no Brasil que chegou à conclusão que o brasileiro (uma porcentagem alta, do tipo 80-85%) acredita que, quando um apresentador ou ator/atriz recomenda uma marca em um programa de auditório, ele realmente está fazendo uma recomendação e não um merchandising pago e que realmente usa aquele produto! Dê um salto especulativo e pense em como isso foi usado nas Igrejas Pentecostais… As pessoas não sabem mais nem quando estão sendo manipuladas ou como. É a “preguiça mental” que acompanha a “obesidade mental”.
João César das Neves

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quem é Meimei

Irma de Castro Rocha, Meimei
Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda", "Mãe" etc... e, no entanto, tão pouco conhecida pelos testemunhos que teve de dar quando em vida, Irma de Castro - seu nome de batismo - foi um exemplo de resignação ante a dor, que lhe ceifou todos os prazeres que a vida poderia permitir a uma jovem cheia de sonhos e de esperanças. Meimei nasceu em 22 de outubro de 1922, na cidade de Mateus Leme - MG e transferiu residência para Belo Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, no dia 01 de Outubro de 1946, na cidade de Belo Horizonte-MG, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica.

A Origem da Doença

Durante toda a infância Meimei teve problemas em suas amígdalas. Tinha sua região glútea toda marcada por injeções. Logo após o casamento, voltou a apresentar o quadro, tendo que se submeter a uma cirurgia para extração dessas glândulas. Infelizmente, após a operação, um pequeno pedaço permaneceu em seu corpo, dando origem a todo o drama que viria a ter que enfrentar, pois o quadro complicou-se com perturbações renais que culminaram com hipertensão arterial e craniana.

Devido à hipertensão, passou a apresentar complicações oculares, perdendo progressivamente a visão e tendo que ficar dia e noite em um quarto escuro, sendo que nos dois últimos dias de vida já estava completamente cega. Durante os últimos dias de vida, o sofrimento aumentou. Tinha de fazer exames de urina, sangue e punções na medula, semanalmente. Segundo Arnaldo Rocha, seu marido, Meimei viveu esse período com muita resignação, humildade e paciência.
Os momentos finais foram muito dolorosos. Seus pulmões não resistiram, apresentando um processo de edema agudo, fazendo com que ela emitisse sangue pela boca. Seus últimos trinta minutos de vida foram de desespero e aflição. Mas, no final deste quadro, com o encerramento da vida física, seu corpo voltou a apresentar a expressão de calma que sempre a caracterizou. Meimei foi enterrada no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.

Surge Chico Xavier
 
Aproximadamente cinqüenta dias após a desencarnação da esposa, Arnaldo Rocha, profundamente abatido, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Chico Xavier. Arnaldo não era espírita e nunca privara da companhia do médium até aquele momento. Quase dez anos atrás haviam-no apresentado a ele, muito rapidamente. Ele devia ter pouco mais de doze anos. O que aconteceu ali, naquele momento, mudou completamente sua vida. E é ele mesmo quem narra o ocorrido: "Chico olhou-me e disse: "Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei"... Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: "Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira." E, dessa forma, após olhar a foto que Arnaldo lhe apresentara, Chico lhe disse: - Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!"

E, naquela noite, em uma reunião realizada em casa de amigos espíritas de Belo Horizonte, Meimei deixou sua primeira mensagem psicografada. E, com o passar dos anos, Chico foi revelando aos amigos mais chegados que Meimei era a mesma Blandina, citada por André Luiz na obra "Entre a Terra e o Céu" (capítulos 9 e 10), que morava na cidade espiritual "Nosso Lar"; disse, também, que ela é a mesma Blandina, filha de Taciano e Helena, que Emmanuel descreve no romance "Ave Cristo", e que viveu no terceiro século depois de Jesus.

Enfim, para concluir, resta apenas dizer que "Meimei" era um apelido carinhoso que o casal Arnando-Irma passou a usar, após a leitura de um conto chamado "Um Momento em Pequim", de autor americano. Ambos passaram a se tratar dessa forma: "Meu Meimei". E, segundo Arnaldo, Chico não poderia saber disso.
(Meimei - expressão chinesa que significa "amor puro")

Materialização de Meimei

"Uma noite, sentimos um delicioso perfume. Intimamente, achei que era o mesmo que Meimei costumava usar. Surpreendi-me quando percebi que o corredor ia se iluminando aos poucos, como se alguém caminhasse por ele portando uma lanterna. Subitamente, a luminosidade extinguiu-se. Momentos depois, a sala iluminou-se novamente. No centro dela, havia como que uma estátua luminescente. Um véu cobria-lhe o rosto. Ergueu ambos os braços e, elegantemente, etereamente, o retirou, passando as mãos pela cabeça, fazendo cair uma cascata de lindos cabelos pretos, até a cintura. Era Meimei. Olhou-me, cumprimentou-me e dirigiu-se até onde eu estava sentado. Sua roupagem era de um tecido leve e transparente. Estava linda e donairosa! Levantei-me para abraçá-la e senti o bater de seu coração espiritual. Beijamo-nos fraternalmente e ela acariciou o meu rosto e brincou com minhas orelhas, como não podia deixar de ser. Ao elogiar sua beleza, a fragrância que emanava, a elegância dos trajes, em sua tênue feminilidade, disse-me: - "Ora, meu Meimei, aqui também nos preocupamos com a apresentação pessoal! A ajuda aos nossos semelhantes, o trabalho fraterno fazem-nos mais belos e, afinal de contas, eu sou uma mulher! Preparei-me para você, seu moço! Não iria gostar de uma Meimei feia!"

Texto de Arnaldo Rocha. Trecho do livro "Chico Xavier - Mandato de Amor". União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992.

Irmã Scheilla


Fonte: Magaly Sonia Gonsales - Revista Cristã de Espiritismo

Scheilla é um espírito muito conhecido e querido no movimento espírita brasileiro. As primeiras manifestações datam de pouco tempo depois de seu desencarne, em um grupo espírita da cidade de Macaé (RJ), por meio do médium Peixotinho. Chegou inclusive a se materializar e produzir belos fenômenos de efeitos físicos, como "apport", transporte e distribuição de flores e pequenos objetos e a impregnação do ambiente com éter ou perfumes.
"Tudo indica que Scheilla vinculou-se, algum tempo após a sua desencarnação em terras alemãs, às falanges espirituais que atuam em nome de Jesus, no Brasil.
Atualmente nossa querida Mentora trabalha na Espiritualidade juntamente com Cairbar Schutel, Coordenador Geral da Colônia Espiritual Alvorada Nova. Scheilla ,"desenvolve um trabalho forte e muito amplo com dedicação ímpar, coordenando quatorze equipes cujos coordenadores formam com ela o Conselho da Casa de Repouso, o qual se reúne periodicamente, decidindo às questões pertinentes à Casa.
Conta-nos R. A. Ranieri que, numa das primeiras reuniões de materialização, realizada pelo médium "Peixotinho", iniciadas em 1948, já surgiu a figura caridosa de Scheilla. "Em Belo Horizonte, marcou-se uma pequena reunião que seria realizada com a finalidade de se submeter a tratamento dona Ló de Barros Soares, esposa de Jair Soares. No silêncio e na escuridão surgiu a figura luminosa de mulher, vestida de tecidos de luz e ostentando duas belas tranças. Era Scheilla, entidade que na última encarnação animou a de uma moça alemã. Nas mãos trazia um aparelho semelhante a uma pedra verde-clara e ao qual se referiu dizendo que era um aparelho ainda desconhecido na Terra, emissor de radioatividade. Fez aplicações com o aparelho em dona Ló. A simplicidade e a beleza do espírito nos falava das regiões benditas da perfeição. Depois de alguns minutos, levantou-se da cadeira e fez uma belíssima pregação evangélica com sotaque alemão e voz de mulher."
Em vários grupos espíritas brasileiros, além de sua atuação na assistência à saúde humana, ela sempre se caracterizou em trazer às reuniões certos objetos (fenômeno de transporte) e distribuir no recinto éter ou perfume. É por isso que fica no ambiente um encantador perfume de flores.
Conta-nos Joaquim Alves (Jô) sobre uma ocorrência com a presença de Chico Xavier: "Chico aplicava passes. Ao nosso lado, ocorreu um ruído, qual se algum objeto de pequeno porte tivesse sido arremessado, sem muita violências. (-Jô - disse um médium - Scheilla deu-lhe um presente). Logo mais, procuramos ao nosso derredor e vimos um caramujo grande e adoravelmente belo, estriado em deliciosas cores. Apanhamo-lo, incontinenti, e verificamos nele água marítima, salgada e gelada, com restos de uma areia fresca. Scheilla o transportara para nós. Estávamos a centenas de quilômetros de uma nesga de mar, em manhã de sol abrasador que crestava a vegetação e, em nossas mãos, o caramujo que o Espírito nos ofertara."
A última encarnação de Scheilla verificou-se na Alemanha. Corriam os anos, e as guerras, os conflitos, eram vividos por todos os povos. Aflições e angústias assolavam a cidade de Berlim na Alemanha, onde Scheilla já atuava como enfermeira, socorrendo onde fosse chamada. Seu estilo simples, sua meiguice espontânea, muito ajudavam em sua profissão. Bonita, tez clara, cabelo muito louro, dava-lhe um ar de graça muito suave e mostrava nos olhos azuis-esverdeados um brilho intenso. Estatura mediana, sempre com seu avental branco, lá estava Scheilla, preocupada em ajudar sempre e sempre. Esquecia-se de si mesma, pensava somente na sua responsabilidade; via primeiro a dor, depois a criatura... Essa moça não ouvia as terríveis explosões partidas das armas destruidoras, porque o que Scheilla ouvia era a voz de alguém que gemia de frio e de dor. Por esta razão, numa tarde onde os soldados se misturavam ao ódio, gerado por almas sedentas de batalha, eis que tomba no solo de sua pátria, a jovem enfermeira, que através de sua coragem atravessava os campos perigosos de batalha, para socorrer, sanar os gritos que lhe vinham de encontro. Pelo toque triste de um clarim, muitos viram cair junto aos sofridos soldados na Segunda Grande Guerra Mundial, o corpo da enfermeira fiel, destemida e amiga. Morria nos campos de luta, Scheilla, aos 28 anos de idade, para depois de muitos anos, surgir nas esferas superiores com o seu mesmo estilo, seu mais ainda aprimorado carinho e dedicação. Scheilla, a Enfermeira do Alto, descendo agora em outra condição.

"ABENÇOA SEMPRE. Abençoa a Terra, por onde passes, e a Terra abençoará a tua passagem para sempre. – Scheilla

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ermance escrevendo sobre DEUS

 
Saiu no Blog de Wanderley Oliveira:
"Para quem não teve a chande de participar ainda, estou repetindo o convite para você poder falar com Ermance Dufaux. Os bons espíritos completamente abertos aos nosso corações e angústias. PARTICIPE! COMENTE EM MEU FACEBOOK - http://migre.me/3UPsV

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Velhas fotos

Nascer, crescer, envelhecer. A vida nos proporciona uma série de mudanças tanto físicas quanto psicológicas. Quem somos e quem fomos, a criança que ficou para trás, a mudança de papéis, a responsabilidade que chega. A fotógrafa argentina Irina Werning, fascinada com o processo da vida, resolveu criar uma ponte entre o passado e o presente através da fotografia. Reconstruindo velhas fotos com as mesmas pessoas, o resultado ficou emocionante.



 MY PARENTS IN 1970 & 2010, Buenos ALUCIA IN 1956 & 2010, Buenos AiresCECILE IN 1987 & 2010, FranceDAMIAN IN 1989 & 2010, London

FLOR IN 1975 & 2010, Buenos Aires

http://irinawerning.com/back-to-the-fut/back-to-the-future/

Mafalda e o Ano Novo

Dizem que o Ano Novo só começa depois do Carnaval. Então pra vocês, uma velha tira atual da inesquecível Mafalda do argentino Quino:http://blog.opovo.com.br/conexaoespirita/files/2011/01/mafalda-ano-novo.jpg

Siddartha Gautama e o Sermão de Benares

"Oh monges, a sublime verdade é que o ser humano, uma vez que nasce neste mundo, não consegue escapar dos seguintes sofrimentos:
- o nascimento;
- o envelhecimento;
- o confronto com aqueles que contrariam seus desejos;
- a perda de quem se ama;
- a impossibilidade de se obter tudo o que se deseja;
- as enfermidades e a morte.
Enquanto meditava, descobri que nossas vidas são eternas, mas nascem neste mundo carregadas de virtudes e vícios, acumulados em vidas anteriores, e esta é a verdade sublime da causa de todo sofrimento humano:
- o desejo pelo prazer dos sentidos e a luta para obter poder e assim gozar a vida física, arroja as almas a seguidos renascimentos (Sansara).
Queimar todo mau karma, fonte do sofrimento, e aumentar o próprio Dharma é possível ao ser humano, evitando levar a vida em busca de prazeres físicos e reconhecendo que o eu e o outro somos na verdade somente um.

Os sofrimentos da vida física gerados pelo apego à temporaneidade, podem ser dominados através do cultivo da compaixão, da sabedoria e da prática da meditação. Pelo seu esforço pessoal o homem pode libertar-se de todas as servidões e sofrimentos.
Aprende, pois, o que é o sofrimento, embora não haja nada para aprender; abandona as causas do sofrimento, embora não haja nada para abandonar; concentra-te na cessação, embora nada possa cessar; pratica os meios de chegar à cessação embora não haja nada a praticar; despertando assim a consciência não para o conhecimento apenas, mas sobretudo para a sabedoria que revela a realidade última, o Nirvana, que pode ser alcançado trilhando o dourado caminho do meio (saúde perfeita, mente perfeita, integração com o mundo perfeita). A libertação de cada ser depende da sua própria compreensão da verdade. Cada um é responsável pela sua felicidade ou pelo seu infortúnio. Quem souber descobrir dentro de si a verdadeira natureza dos laços que determinam o encadeamento sem fim das causas e dos efeitos, quebrará o círculo infernal e atingirá a libertação.
A partir desse momento, oh monges, meu espírito está liberado para sempre.

Oh monges, busquem, com todo afinco, por sua libertação."

Código dos Indígenas Americanos

1- Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará se você, ao menos, falar.
2- Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.
3- Procure conhecer-se por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.
4- Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os com o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.
5-Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza ou da cultura. Se não foi ganho nem foi dado, não é seu.
6- Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam pessoas, plantas ou animais.
7- Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros, nem os ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito de expressão pessoal.
8- Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você coloca no Universo voltará para você multiplicada.
9- Todos as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.
10- Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo.
11- A Natureza não é para nós, ela é parte de nós. Toda a natureza faz parte da família Terrena.
12- As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e regue com sabedoria e lições de vida. Quando estiverem crescendo, dê-lhes espaço para que cresçam.
13- Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você.
14- Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança no Universo.
15- Mantenha-se equilibrado.

CONSELHO INDÍGENA INTER-TRIBAL NORTE AMERICANO

Deste conselho participam as tribos : Cherokee Blackfoot, Cherokee, Lumbee Tribe, Comanche, Mohawk, Willow Cree, Plains Cree, Tuscarora, Sicangu Lakota Sioux, Crow (Montana), Northern Cheyenne (Montana)

Fonte: Extraído do Livro de Robert Wong :”O Sucesso está no Equilíbrio”.

Primeiro Curso Superior de Espiritismo no País

Notícia enviada por Miréia Carvalho

Começa a funcionar no ano que vem o primeiro curso superior de Teologia Espírita do Brasil.
O estudo da doutrina dos espíritos, codificada pelo educador e pesquisador francês Alan Kardec (1804-1869) há um século e meio, não será mais exclusividade dos centros espíritas espalhados pelo País.
A partir do ano que vem os adeptos da doutrina poderão estudá-la, com direito a diploma, beca e tudo o mais que uma graduação universitária dá direito. Foi o que decidiu o Ministério da Educação ao autorizar em setembro o funcionamento do primeiro curso de bacharelado em Teologia Espírita do Brasil, que será ministrado na Faculdade Dr. Leocádio José Correia, em Curitiba (PR).
“A idéia do curso é formar não só bacharéis, mas também pesquisadores do espiritismo”, diz Maury Rodrigues da Cruz, presidente da Sociedade Brasileira de Espiritismo e idealizador do curso de quatro anos.
As inscrições para o vestibular estarão abertas até 13 de dezembro e os candidatos que disputarão as 100 vagas oferecidas terão de passar também por uma entrevista com especialistas.
“É uma forma de avaliarmos melhor os interessados, assegurando o ingresso de pessoas realmente comprometidas com a pesquisa”, explica Cruz. As bases da doutrina são a crença num Deus Único, criador de todo o Universo, e na imortalidade do espírito, que evolui sempre, por meio de várias encarnações.
Um dos objetivos do curso é a análise do espiritismo em suas linhas religiosa, filosófica e científica. A existência da alma, sua sobrevivência ao transe da morte e os fenômenos mediúnicos compõem um universo ainda pouco estudado nas rodas É preciso dar massa crítica e espírito investigativo à obra de Kardec”, analisa Cruz. 

Nicete Bruno, espírita desde a juventude, aprova a criação da universidade. “No âmbito coletivo, o estudo dos fundamentos espíritas contribuirá para desmistificar muitos aspectos do espiritismo. E quem se habilitar a fazer a faculdade com certeza ganhará muito em autoconhecimento”, afirma a atriz.
O espiritismo surgiu na França no século XIX e tem no Brasil hoje sua maior comunidade. Segundo o último censo do IBGE são 2,34 milhões de adeptos. Como estima-se que os espíritas assumidos em todo o planeta não passem de 15 milhões, pode-se dizer que o Brasil é o país do espiritismo. Foi também em solo brasileiro que viveu Francisco Cândido Xavier (1910-2002), considerado o mais produtivo médium espírita. Em sua longa vida, Chico Xavier, como era conhecido, psicografou 418 títulos sob inspiração do espírito Emmanuel. Seus livros correram o mundo e chegaram ao volume de 25 milhões de exemplares vendidos.
Não pensem os mais afoitos, no entanto, que a escola é uma versão brasileira de Hogwarts, a escola de formação de bruxos dos livros e filmes de Harry Potter, personagem criado pela britânica J.K.Rowling. A essa turma, o criador do curso Maury da Cruz manda um recado: “Não vamos formar bruxos, videntes ou médiuns, muito menos ensinar a ver fantasmas”, brinca ele.

Se quiser saber mais, entre no site: www.falec.br

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Deputado baiano incorpora no Congresso Nacional

Essa notícia é velha, de 2004, mas por ser muito inusitada, achei que valeria postar. O Deputado Federal eleito pela Bahia, Luis Bassuma, incorpora o Dr. Bezerra de Menezes em pleno Congresso Nacional.

Divaldo responde: Chico é Kardec? Comer carne prejudica a evolução?

Respostas interessantes do grande palestrante e médium Divaldo Franco acerca de duas perguntas polêmicas. Eu, particularmente, acho que ele se saiu muito bem.

CLINT EASTWOOD FAZ FILME SOBRE MEDIUNIDADE E VIDA APÓS A MORTE

Já em cartaz ALÉM DA VIDA (Hereafter), novo filme de Clint Eastwood. O roteiro conta três histórias interconectadas com teor espiritual. O norte-americano George (Matt Damon) consegue se comunicar com espíritos e enxerga sua habilidade como uma maldição. A jornalista Marie (Cécile de France) passa por uma experiência de quase-morte durante o tsunami na Tailândia – em uma espetacular e muito bem executada cena de abertura – e não consegue retomar sua rotina após o ocorrido. O estudante inglês Marcus (os gêmeos George e Frankie McLaren), que perde seu familiar mais querido, tenta desesperadamente se comunicar com ele.
Para conduzir as histórias fadadas a se cruzar em algum momento, Eastwood usa uma estrutura que lembra a consagrada por Alejandro González Iñárritu (na trilogia formada por “Amores Perros”, “21 Gramas”, e “Babel”): lances do cotidiano de cada um dos personagens se costuram na tela até formar algo maior. O espectador é envolvido gradual e lentamente pela dor dos protagonistas, todos tocados pela morte de formas diferentes.

"Não há ninguém que não tenha ideias destas uma vez por outra", afirma. "Haverá vida depois da morte? Como será essa vida? Todas as grandes religiões tentaram responder a estas perguntas." Aquilo que mais o atraiu em "Além da Vida" foi a história. "Gostei da maneira como o argumento pegou em acontecimentos da atualidade, como o tsunami e os atentados de Londres, e os usou numa história que lida com a curiosidade geral acerca do além e da sua existência", diz. "Também gostei da maneira como as três histórias convergem. É uma coisa que nunca tentei. Além disso a ideia de um herói reticente é sempre interessante. A história de alguém que não aprecia o dom com que nasceu."
O esboço "Além da Vida" tem argumento de Peter Morgan, conhecido sobretudo pelos filmes sobre a realeza inglesa - "A Rainha", "Duas Irmãs, Um Rei" - e pela peça "Frost/Nixon", que também acabou por transformar em filme. O seu envolvimento num projeto sobre a vida depois da morte é, em certo sentido, ainda mais surpreendente que o de Eastwood. De resto, o próprio argumento também conheceu a ressurreição depois de uma experiência de quase-morte.
"Como é que isto aconteceu? Não faço a menor ideia, na realidade", diz Morgan. A ideia de "Além da Vida", explica, nasceu do livro "If the Spirit Moves You: Life and Love After Death", de Justine Picardie, uma jornalista inglesa destroçada com a morte prematura da irmã, Ruth. "Deixei-me prender pelo livro", confessa Morgan. "Fez-me pensar que sabemos muito acerca da vida antes do nascimento mas muito pouco acerca da vida para além da morte."

Atriz diz que acredita já ter conversado com a filha, que morreu em 1995

Ana Rosa concedeu uma entrevista ao caderno "Variedades" do "Jornal da Tarde" desta quinta-feira (17) em que falou sobre a perda de dois filhos e como virou praticante do espiritismo. Ela afirma que acredita já ter conversado com a filha falecida em 1995.

"Quando a Aninha faleceu, eu estava fazendo 'História de Amor' [1995], do Manoel Carlos. Na época, ele perguntou se eu queria dar um tempo na novela e me deu uma semana de folga. Duas semanas depois, a produtora de elenco de 'O Rei do Gado' me ligou. A princípio, não aceitei [o papel]. Até indiquei duas amigas. Depois, acabei aceitando", afirmou. Ana Luísa, filha da atriz, morreu aos 18 anos. Ela foi atropelada no Rio de Janeiro.

"Recebi mensagens [psicografadas] da Aninha por meio de um médium. Uma vez, fui até Uberaba, na tentativa de falar com o Chico Xavier. Mas ele já estava impedido de psicografar. Minha filha já me mandou várias mensagens de carinho. É uma maneira de matar a saudade", conta.

A atriz contou que já foi casada com o humorista Dedé Santana nos anos 50. Do relacionamento, tiveram um filho, Maurício, que morreu com 1 ano e 2 meses de leucemia. Depois disso, que começou, aos poucos, a se aproximar os espiritismo. Ela afirma ter "entrado para valer" no espiritismo em 1978.

Longe da televisão desde o fim de "A Cura", Ana Rosa participará da novela "Morde e Assopra", próxima trama das 19h.

Fonte: gazetaweb.com

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Obsessão, por Carlos Bernardo Loureiro

Um excelente texto do saudoso Bernardo, extraído do site www.telma.org.br:

Informa Allan Kardec em "A Gênese", livro integrante da Codificação do Espiritismo, os Espíritos pululam à volta da Terra, devido à inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja de muitos desses espíritos faz parte dos flagelos a que está exposta a humanidade.
A obsessão é a atuação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta características bem diversas, desde a simples influência moral sem sinais exteriores perceptíveis, até a perturbação total.
A obsessão é quase sempre um ato de vingança de algum Espírito, tendo na maioria das vezes origem na relação que o obsidiado teve com o Espírito em uma existência anterior.
O estado obsessivo pode chegar à subjugação que é uma ligação moral que paralisa a vontade de quem a sofre, impelindo a pessoa às mais desarrazoadas ações.

Obsessão Múltipla

Em muitos casos há mais de um obsessor assediando o encarnado. Destaca-se aí, o caso (entre inúmeros outros), de Bárbara O'Brien ("A Vida Íntima de uma esquizofrênica" - Imago Editora, 1972), perseguida por alentada falange de Espíritos que ela mesma declara ser alucinações do inconsciente. Acontece que Bárbara O'Brien passou a ver e ouvir espíritos que a perseguiam. Chamavam-na de "coisa" eles "operadores". "Coisa", explicam eles, são pessoas de vontade fraca, fáceis de dominar, que obedecem aos seus operadores, já que esses são obsessores especializados em manejar pessoas, ou seja, têm a mente capaz de "penetrar e dominar" as outras, podendo ser encarnados (vivos) ou desencarnados (mortos).
Eis aí a causa da obsessão não vingativa, por sintonia com o plano inferior - Lei de Ação e Reação.
O livro, guardadas as naturais reservas, além de ser eloqüente testemunho da ação sistemática de seres invisíveis na esfera corpórea, oferece preciosos subsídios aos mecanismos da obsessão. Seis meses passados e os seres do além desaparecem para sempre. Maiores detalhes sobre esse extraordinário caso, vide "Evolução para o Terceiro Milênio", de autoria do Dr. Jorge de Toledo Rizzini, Edicel.

Tratamento da Obsessão

Às vezes é fácil; com algumas sessões, o Espírito percebe o erro em que vivia e afasta-se. De ordinário, porém, o tratamento é difícil e cheio de surpresas. Há obsessões violentas, que podem levar (como às vezes levam) o indivíduo a cometer os mais hediondos delitos. Nestes casos o obsediado não pode ajudar a si mesmo, sua inteligência e vontade estão embotadas, senão anuladas. O tratamento, então será demorado, conjugando-se os esforços dos trabalhadores terrenos e dos mentores espirituais.
O Dr. Denizard Souza, professor de Psiquiatria na Universidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, em "Psicologia à luz do Espírito" - 1979, sugeriu o vocábulo Metapsiquiatria (Psiquiatria Espírita) ao estudo das afecções baseadas na obsessão.
O Dr. Pedro Mundini, professor de Psiquiatria de Mato Grosso, sugere o tema Parapsicologia Espírita ou Psiquiatria de Orientação Espírita, fundamentada na concepção trinitária do homem: imortalidade, evolução pela reencarnação e comunicabilidade do Espírito.


OS ESPÍRITAS E OS PRETOS VELHOS

Artigo de Javier Gadinho,
publicado na Revista Espírita Allan Kardec

A edição de março de 1995 do CORREIO FRATERNO DO ABC publica oportuno artigo de Carlos Bernardo Loureiro - Apartheid Mediúnico -, no qual ele questiona se esta expressão inglesa, que na África do Sul servia, desde 1913, para indicar segregação de pessoas de cor, não poderia ser aplicada por extensão e terminologia, à rejeição que se faz aos pretos velhos e silvícolas que se comunicam nas casas espíritas do Brasil.

"Parece que sim" - responde. "Não se deve, de jeito nenhum, generalizar; todavia, há espíritas que votam verdadeira ojeriza a esses Espíritos: não os querem em suas mesas mediúnicas. Quando se arriscam aparecer, são convidados, fraternalmente, a baterem em retirada. 'Aqui'– dizem os dirigentes dessas sessões – é um centro Kardecista, meu irmão..."

Carlos Bernardo cita o professor J.Herculano Pires, no livro CIÊNCIA ESPÍRITA, dele transcrevendo:
"As manifestações espíritas de negros e índios são comuns, não raro intervindo nos processos de cura. Isso causa espécie a pessoas ainda impregnadas de antigos preconceitos. 'Como podem esses espíritos primários, ainda apegados à era do barro' - dizia-nos famoso jornalista, - 'manifestar-se como orientadores e terapeutas num meio de civilização superior?' Acontece que a população espiritual da terra é semelhante à sua população encarnada. Não existem discriminações injustas no tocante às possibilidades de intercâmbio espiritual. Pretos velhos e índios deveriam encontrar guarida nas casas espíritas, desde que se proceda a um programa de orientação, corrigindo-se os excessos, preservando-se a integridade científica e filosófica do Espiritismo."

Outra advertência do autor de CIÊNCIA ESPÍRITA:
"O Espírito que se manifesta como negro, poderia também manifestar-se apenas como Espírito de uma encarnação de amarelo ou de branco pela qual já passara."

J. Herculano Pires, ainda apresenta, em detalhes, um caso ligado ao notável médium curador, nascido na Bahia e radicado em São Paulo, doutor Urbano de Assis Javier, orientado por um preto velho que se identificava como Pai Jacó. Foi Pai Jacó quem o aconselhou a procurar, na cidade de Matão, o farmaceutico espírita Cairbar Schutel, que resolveu submeter o doutor Urbano a uma experiência mediúnica, aceitando, a contra gosto, a participação daquela entidade. Posteriormente, Cairbar confidenciou-lhe: - "Nunca gostei dessas manifestações de negros e índios, mas o seu Pai Jacó encheu-me as medidas, revelando um conhecimento doutrinário que me assombrou." À época, o doutor Urbano era católico e atribuía seu poder de cura à ocorrência epileptóide. Mais tarde, Pai Jacó revelou a Schutel que já vivera na Holanda como médico. Na última encarnação, vivera como negro para aprender a ser humilde e tolerante.

O fundamentado trabalho de Carlos Bernardo Loureiro concluiu que pretos velhos e índios deveriam encontrar guarida nas casas espíritas desde que se proceda a um trabalho de orientação, corrigindo-se os excessos, preservando-se a integridade científica e filosófica do Espiritismo.
O livro MANDATO DE AMOR editado em 1992 pela União Espírita Mineira, oferece-nos ensinamento de Francisco Cândido Xavier.
Era uma conversa descontraída, impregnada de alegria cristã, típica desses encontros fraternais com a presença do médium de Uberaba. Alguém comenta o fascínio que muitas pessoas importantes, civis e militares, sobretudo no Rio de Janeiro, sentem pelos pretos velhos, ávidos de uma palavra amiga, um conselho, uma orientação. Chico, com a sua costumeira simplicidade, explicou: "Geralmente, essas pessoas de elevada posição social procuram humildemente os pretos velhos, como se estivessem pedindo perdão pelo mal que lhe fizeram no passado, na posição de grandes latifundiários, de senhores feudais. No íntimo da consciência pesa-lhes o haver sido, na sua grande maioria, impiedosos com os irmãos procedentes da África distante. Explica-se aí a posição de humildade com que se apresentam ante o preto velho, que lhes dirige a palavra sempre consoladora e repleta de sabedoria. São os verdugos de ontem na benção do arrependimento de hoje. Descansam a consciência pesada diante do carinho dos generosos pretos velhos."

Viradouro vai levar o espiritismo à Sapucaí, com carro sobre Chico Xavier

Saiu no O Globo de hoje (fonte: oglobo.globo.com, por Rafael Galdo):

RIO - Fugir do convencional para voltar ao Grupo Especial. Essa é a estratégia da Unidos do Viradouro para este carnaval, de acordo com o carnavalesco Jack Vasconcelos. E dentro dessa proposta, uma das apostas da vermelha e branca é um setor inteiro, no fim do desfile, dedicado ao espiritismo. No enredo "Quem sou eu sem você", Jack fará, no último carro, uma homenagem a Chico Xavier. O médium será representado por uma escultura em que aparecerá psicografando, cercada por 60 componentes, alguns deles espíritas, que farão uma performance de mediunidade.

- Nosso enredo é sobre a comunicação usada para unir as pessoas. No último setor, vamos mostrar o contato entre os diferentes planos, com o além. De forma carnavalesca, mas com muita responsabilidade. Tenho certeza de que será um momento emocionante - diz Jack, filho de mãe espírita.

Em termos plásticos, o setor será todo inspirado na estética do filme "Nosso Lar", de Wagner de Assis, baseado na obra de Chico Xavier. A última alegoria, inclusive, terá uma espécie de pirâmide, reproduzindo o Ministério da Comunicação do filme. O ator Renato Prieto, protagonista da produção, também participará do desfile. É ele que faz a ponte entre a agremiação e a Federação Espírita, para evitar que qualquer preceito do espiritismo seja desrespeitado na apresentação da vermelha e branca.

As ousadias da Viradouro, no entanto, não vão parar por aí. No terceiro carro, seis integrantes do grupo Gangue dos Patins vão patinar numa pista no alto da alegoria, como mensageiros do mundo conectado. Já no abre-alas, de 34 metros (dois carros acoplados), 120 componentes representarão a torcida da escola. O carro terá todos os símbolos da bandeira da vermelha e branca, como a coroa a as mãos unidas, também como parte do enredo sobre comunicação. Rebaixada ano passado para o Grupo de Acesso, a Viradouro será a terceira a desfilar no sábado do carnaval.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O grande Léon Denis

Léon Denis nasceu numa aldeia chamada Foug, situada nos arredores de Tours, na França, no dia 1º de janeiro de 1846. Nascido em uma família humilde, cedo conheceu, por necessidade, os trabalhos manuais e os pesados encargos da família.
Desde os seus primeiros passos neste mundo, sentiu que os amigos invisíveis o auxiliavam. Ao invés de participar em brincadeiras próprias da juventude, procurava instruir-se o mais possível. Lia obras sérias, conseguindo assim, com esforço próprio, desenvolver a sua inteligência. Tornou-se um autodidata sério e competente.
Aos 12 anos, concluiu o curso primário, mas a situação modesta da sua família não lhe permitiu grandes estudos. Desde cedo teve problemas de saúde física, com os olhos principalmente. Aos 16 anos, salientou-se como um dos melhores oradores e ardente propagandista. Aos 18, tornou-se representante comercial da empresa onde trabalhava, fato que o obrigava a viagens constantes, situação que se manteve até algum tempo após sua aposentadoria.
Era seu hábito olhar com interesse para os livros expostos nas livrarias. Um dia, ainda com 18 anos, o chamado acaso fez com que sua atenção fosse despertada para uma obra de título inusitado. Esse livro era O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Dispondo do dinheiro necessário, comprou-o e, recolhendo-se imediatamente ao lar, entregou-se com avidez à leitura. "Nele encontrei a solução clara, completa e lógica acerca do problema universal. A minha convicção tornou-se firme. A teoria espírita dissipou a minha indiferença e as minhas dúvidas".
O seu espírito, nessa hora, sentiu-se sacudido em face dos compromissos assumidos no Espaço, para iniciar, em breve, o trabalho de propagação das verdades kardequianas.
Encontrava-se em seus trabalhos de experimentações, quando um importante acontecimento se verificou em sua vida: Allan Kardec viera passar alguns dias na pacata cidade de Tours, com seus amigos. Todos os espíritas turenses foram convidados a recebê-lo e a saudá-lo.
Em 2 de novembro de 1882, dia de Finados, um evento de capital importância produziu-se em sua vida: a manifestação, pela primeira vez, daquele espírito que, durante meio século, havia de ser o seu guia, o seu melhor amigo, o seu pai espiritual. Era o espírito Jerónimo de Praga, que lhe disse: "Vai meu filho, pela estrada aberta diante de ti. Caminharei atrás de ti para te sustentar".
E como Léon Denis indagasse se o seu estado de saúde o permitiria estar à altura da tarefa, recebeu esta outra afirmativa: "Coragem, a recompensa será mais bela".
A partir de 1884, achou conveniente fazer palestras visando à maior difusão das idéias espíritas. Escreveu, em 1885, o trabalho O Porquê da Vida, no qual explica, com nitidez e simplicidade, o que é o Espiritismo. O êxito de seu livro Depois da Morte situara-o como escritor de primeira ordem. Os grandes jornais e revistas ecléticas solicitavam-no e as tiragens sucessivas desse livro esgotavam-se rapidamente.
A partir de 1910, a visão de Léon Denis foi enfraquecendo dia-a-dia. A operação a que se submetera, dois anos antes, não lhe proporcionara nenhuma melhora, mas suportava com calma e resignação a marcha implacável desse mal que o castigava desde a juventude.Mantinha volumosa correspondência e jamais se aborrecia. Amava a juventude, possuía a alegria da alma. Era inimigo da tristeza. O mal físico, para ele, devia ser bem menor do que a angústia que experimentava pelo fato de não mais poder manejar a pena. Secretárias ocasionais substituíam-no nesse ofício. No entanto, a grande dificuldade para Denis consistia em rever e corrigir as novas edições dos seus livros e dos seus escritos. Graças, porém, ao seu espírito de ordem e à sua incomparável memória, superava todos esses contratempos, sem molestar ou importunar os amigos.
Em 1911, após despender não pequeno esforço no preparo da nova edição de O Problema do Ser, do Destino e da Dor, ficou gravemente doente com uma pneumonia. Foi o tratamento a tempo do seu médico que, num curto espaço de tempo, o colocou de novo em pé.
Léon estava parcialmente cego. Após a Primeira Guerra Mundial, aprendeu braile, o que lhe permitiu fixar no papel os elementos de capítulos ou artigos que lhe vinham ao espírito.
Em 1915, iniciava ele uma nova série de artigos, repassados de poesia profunda e serena, sobre a voz das coisas, preconizando o retorno à natureza. Nesta época, um forte vento soprava contra a Codificação Kardequiana. O fenomenismo metapsiquista espalhava aos quatro ventos a doutrina do filósofo puro. Heuzé fazia muito barulho através do L'Opinion, com as suas entrevistas e comentários tendenciosos. Afirmava prematuramente que, à medida que a metapsíquica fosse avançando, o Espiritismo iria perdendo terreno. A sua profecia, no entanto, não se realizou. Aliás, como tantas outras que profetizaram o fim do Espiritismo. Após a vigorosa resposta de Jean Meyer na Revue Spirite, Léon Denis, por sua vez, entrou na discussão, na qualidade de presidente de honra da União Espírita Francesa, numa carta endereçada ao "Matin", na qual estabelecia, com admirável nitidez, a diferença entre Espiritismo e Metapsiquismo. A partir desse momento, Léon Denis teve que exercer grande atividade jornalística para responder às críticas e ataques de altos membros da Igreja Católica, saindo-se, como era de esperar, de maneira brilhante.
Em março de 1927, com 81 anos de idade, terminara o manuscrito que intitulou de O Gênio Céltico e o Mundo Invisível. Neste mesmo mês, a Revue Spirite publicava o seu derradeiro artigo.
A pneumonia atacava-o novamente. A vida parecia abandoná-lo, mas o seu estado de lucidez era perfeito. As suas últimas palavras, pronunciadas com extraordinária calma, apesar de muita dificuldade, foram dirigidas à sua empregada Georgette: "É preciso terminar, resumir e... concluir". Fazia alusão ao prefácio da nova edição biográfica de Kardec. Neste preciso momento, faltaram-lhe completamente as forças para que pudesse articular outras palavras. Às 21h, o seu espírito calou-se.

Publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 09. Escrito por Mauro Bueno

Bispo recusa comenda e impõe constrangimento ao Senado Federal

Num plenário esvaziado, apenas com alguns parlamentares, parentes e amigos do homenageado, o bispo cearense de Limoeiro do Norte, dom Manuel Edmilson Cruz impôs um espetacular constrangimento ao Senado Federal, ontem.
Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE).
Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem em protesto ao reajuste de 61,8% concedidos pelos próprios deputados e senadores aos seus salários.
(…) “A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”.
O público aplaudiu a decisão.
O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares.
E acrescentou que o aumento “é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho…”

Quem foi Alexandre Aksakof

Alexandre Aksakof nasceu em Ripievka, Rússia em 27 de maio de 1832 e desencarnou em São Petersburgo no dia 4 de janeiro de 1903. Ele foi um diplomata russo, conselheiro de Alexandre III, Imperador da Rússia. Doutorou-se em filosofia e se notabilizou na investigação e na análise dos fenômenos espíritas durante o século XIX. Foi professor da Academia de Leipzig e fundador, em 1874, da revista Psychische Studien (Estudos Psíquicos), na Alemanha. Em1891, lançou em Moscou a revista de estudos psíquicos Rebus, a primeira do gênero na Rússia. Criou adeptos entre cientistas e filósofos de seu tempo, que, através de experiências feitas com médiuns famosos como Daniel Dunglas Home, levou a Rússia a formar a primeira comissão de caráter puramente científico para o estudo dos fenômenos espíritas. Para essa comissão, Aksakof mandou vir da França e da Inglaterra os médiuns que participariam das experiências. Como resultado, por haver fugido das condições pré-estabelecidas, tal comissão chegou a conclusões questionáveis, saindo como relatório conclusivo o livro "Dados para estabelecer um juízo sobre o Espiritualismo", onde afirmava a falsidade dos fenômenos observados. Aksakof contestou a comissão com um outro livro intitulado: "Um momento de preocupação científica". Sustentou longa polêmica e refutou as explicações materialistas do filósofo alemão Von Hartmann, discípulo de Schopenhauer, que atribuía todos os fenômenos espíritas a manifestações do inconsciente ou a charlatanismos. Efetivou numerosas experiências e observações científicas com o concurso da médium italiana Eusapia Palladino, que serviram de fundamentação para sua obra mais importante: Animismo e Espiritualismo (e não Animismo e Espiritismo, como consta nas traduções brasileiras) assim como, ao estudar a mediunidade da médium inglêsa conhecida como Elizabeth d'Espérance, testemunhou um evento sobre o qual escreveu a obra "Um Caso de Desmaterialização".
A despeito de ser um entusiasta do Novo Espiritualismo, Aksakof, porém, não era espírita. Num artigo em 1876, ele se coloca veementemente contra o método de Kardec, principalmente na questão da reencarnação, difundida na Doutrina Espírita: “É claro que a propagação desta doutrina por Kardec foi matéria de forte predileção. De início a reencarnação não foi apresentada como objeto de estudo, mas como um dogma. Para o sustentar, recorreu com frequência a escritos de médiuns, que, como bem sabemos, facilmente se submetem á influência de ideias preconcebidas. E o Espiritismo as produziu em profusão. Enquanto que através de médiuns de efeitos físicos não só as comunicações são mais objetivas, mas sempre contrárias à doutrina da reencarnação. Kardec seguiu o rumo de sempre desprezar esse tipo de mediunidade, tomando como pretexto a sua inferioridade moral. Assim, o método experimental é, de modo geral, desconhecido no Espiritismo. Durante vinte anos ele não fez o menor progresso intrínseco e ficou em completa ignorância do Espiritualismo angloamericano. Os poucos médiuns franceses de fenômenos físicos que desenvolveram seus dons a despeito de Kardec, jamais foram mencionados na “Revue”; ficaram quase que desconhecidos dos Espíritas e apenas porque os seus guias não sustentavam a doutrina da reencarnação.” Acrescenta Aksakof que as suas observações não afetam a questão da reencarnação no abstrato, mas apenas no que respeita à sua propagação sob os auspícios do Espiritismo.

Escreveu em 1890: "Interessei-me pelo movimento espiritualista desde 1855 e, desde então, não deixei de estudá-lo em todas as suas particularidades e através de todas as literaturas. Em 1870 assisti à primeira sessão, em um círculo íntimo que eu tinha organizado. Não fiquei surpreendido de verificar que os fatos eram reais adquiri a convicção profunda de que eles nos ofereciam - como tudo o que existe na Natureza - uma base verdadeiramente sólida, um terreno firme para a fundação de uma ciência nova que seria talvez capaz, em um futuro remoto, de fornecer ao homem a solução do problema da sua existência. Fiz tudo o que estava ao meu alcance para tornar os fatos conhecidos e atrair sobre o seu estudo a atenção dos pensadores isentos de preconceitos."

Fonte: História do Espiritualismo, de Artur Conan Doyle, Wikipedia

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Fantasmas captados em video

Depois do advento das câmeras de video, muitas aparições de espíritos foram captadas em diversos lugares por esse mundo de meu Deus. Podem ser verdadeiras ou não, dependendo da sua credulidade, afinal gente querendo chamar a atenção tem de monte por aí. Mas... tem muita gente honesta também, e assustadas por não entender esses "fantasmas" em suas vidas.
Segue um video com algumas supostas manifestações captadas.